Viagem ao desconhecido
Mais tarde se descobriu através da leitura do livro “Viagem ao Desconhecido” de autoria do jornalista paraibana Gilvan de Brito que Gordon havia sido vítima da má fé de alguém que teria repassado para ele um texto bíblico em caracteres fenícios. Já o sertanejo não acredita nesta história de fenícios, mas que no local existe mesmo é uma botija (um pote ou baú com dinheiro que teria sido enterrado, ou oculto na parede, por avareza de algum senhor rico). Durante as décadas de 1930 e 1970 pesquisadores do mundo inteiro se deslocaram até Ingá. As visitas esses de pesquisadores internacionais sobre as itacoatiaras do Ingá remontam ao início do Século XX. As visitas mais polêmicas ocorreram entre as décadas de 1930 e 1970. Um egípcio, um norte-americano, um italiano e um australiano chegaram a levantar teses revolucionárias sobre a origem das itacoatiaras. O egípcio achou semelhanças das esculturas com o curso do Rio Nilo, que atravessa vários países da África. O italiano ficou crente de que aquilo tudo era obra dos hititas, um povo citado na Bíblia, a quem se atribui a descoberta do ferro e seu uso pioneiro como arma de guerra. O australiano decifrou as itacoatiaras como se fosse "um painel estelar". E o americano encontrou ali a história de uma expedição fenícia, perdida em terras da América.