Uma equipe do programa Globo Rural, da Rede Globo de Televisão encerrou ontem (19/01) as gravações de imagens e entrevistas nos munícipios paraibanos de São Sebastião de Lagoa da Roça, Areial e Esperança.  A matéria a ser veiculada em março destacará os tanques de pedra construídos ou em implantação pelo Projeto Rio Mamanguape (foto) no agreste do Estado. O Projeto Rio Mamanguape, é patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. A equipe esteve em Campina Grande na segunda-feira (16/01). No roteiro foram visitados os tanques do Caldeirão, do Pajeú e de Timbaúba, em Esperança. A equipe também visitou áreas em Areial onde existe potencial para construção de novos tanques e mostrou locais onde a população enfrenta dificuldades de acesso a recursos hídricos, sem a existência deste tipo de equipamento. Foram realizadas inúmeras entrevistas com moradores das comunidades beneficiadas com os tanques, quando falaram do que mudou em seu cotidiano após a construção destes equipamentos e como é realizado o tratamento alternativo da água. Os técnicos da Cooperativa de Projetos, Assistência Técnica, Capacitação do Nordeste – Coopacne, que executa o Projeto Rio Mamanguape, também foram entrevistados para falar sobre as características da região onde os tanques estão sendo implantados, os principais dados dos equipamentos e a quantidade de pessoas que são beneficiadas. A equipe do Globo Rural que veio à Paraíba é formada pelo repórter César Dassie, pelo cinegrafista Jorge dos Santos, pelo técnico de áudio Wilson Berzoini e pelo motorista Rafael Lima e teve o apoio da Rede Globo Nordeste. O tanque de pedra é uma das melhores formas de captação e armazenamento de água das chuvas em boas condições de potabilidade. O tanque da comunidade de Benefício, que foi visitado pela equipe do Globo Rural, por exemplo, possui capacidade de captação e armazenamento em torno de 2000 m3 de água, o que corresponde ao poder de acumulação de 125 cisternas de placas de 16.000 litros. A área circunvizinha ao tanque é habitada por 60 famílias de pequenos agricultores os quais utilizam a água na sua situação atual, principalmente nos períodos mais críticos de escassez hídrica.