O casamento do ano no Principado de Mônaco
Cabeças coroadas da Europa, atores, celebridades, modelos, estilistas e familiares participaram do casamento do ano no Principado de Mônaco. O príncipe reinante Albert 2º di Grimaldi, 53 anos, se uniu à campeã olímpica sul africana e nascida no Zimbábue, Charlene Wittsstock. Na sexta-feira, o casamento civil foi na Sala do Trono, cômodo mais importante do palácio e mesmo local onde em 1956 foi realizado o casamento do Príncipe Rainier com a atriz Grace Kelly. No sábado, a cerimônia religiosa foi realizada a céu aberto, no pátio do palácio, onde foi montado um altar entre as escadarias. Durante a cerimônia ao som da Ave Maria entoada pelo tenor Andrea Bocelli o arcebispo de Mônaco leu uma mensagem do Papa para os noivos. Todas as cabeças coroadas estavam presentes. Charlene vestiu um Giorgio Armani, em cetim de seda pura off white, com uma longuíssima cauda, que levou 2.500 horas de trabalho e vestido de cauda retilíneo e justo rebordado em cristais Swarowski. O príncipe Albert vestiu o traje branco de verão da cavalaria monegasca. Entre os convidados o presidente francês Sarkozy, que veio sozinho, sem Carla Bruni. Exigência do protocolo. A segunda leitura foi lida pela sobrinha Charlotte Casiraghi que namora o bilionário brasileiro André Dellal. Alexandra de Hanover, a filha princesa real de Caroline, levou as alianças numa almofadinha. A outra sobrinha, última filha de Stephanie pediu: "Que tenham filhos e sejam grandes educadores". Foram 25 padres oficiantes! Que entraram num cortejo fantástico, com toda pompa inimaginável, como só a Igreja Católica sabe fazer. Destaque ainda para a presença da princesa Farah Diba do Irã, toda de verde citrico, até no turbante. Depois do casamento houve jantar e um baile de gala para 450 convidados, com direito a fogos de artifício, que aconteceu no terraço da Opéra Garnier de Monte Carlo. O menu da festa teve a assinatura do renomado chef estrelado pelo Guia Michelin, Alain Ducasse, preparado com orgânicos vindos da plantação que o príncipe Albert tem em Roc Agel, residência de férias dos Grimaldi. Nas cozinhas de Luiz XV, no Hotel de Paris, o chef contou com a ajuda de 350 profissionais de restaurantes e hotéis da Société des Bains de Mer de Monte Carlo. A Montblanc criou uma caneta única para o casamento do usada pelos noivos para assinarem no livro do casamento firmando seu compromisso tem inspiração nos elementos da arquitetura do Palácio Princier e na bandeira do Principado de Mônaco, cravejada com pedras preciosas e com o monograma do casal de príncipes. A caneta-tinteiro, única no mundo, é feita de ouro branco maciço e tem o corpo e a tampa gravados com um desenho na forma de losango cravejado com 161 rubis e 128 diamantes, refletindo a ocasião e as cores monegascas. Tem também a coroa e as iniciais dos noivos gravadas no corpo. A grande pedra que enfeita a caneta é um rubi lapidado na forma de um losango. A pena de ouro 18K é gravada com uma pomba, aneis e coroa – todos os símbolos de grande significado em celebrações desse tipo. Como em todas as Montblanc, a estrela no topo da tampa é de madrepérola Uma "Création Privée" do exclusivíssimo Artisan Atelier da Maison Montblanc, em Hamburgo. Depois do casamento, esta caneta ficará como uma lembrança desta ocasião especial na história européia e como um tesouro pessoal para os recém-casados. Com o casamento e a possibilidade da vinda de herdeiros está assegurado o futuro do principado de Mônaco, dois quilômetros quadrados de feudo encravado na riviera francesa, onde as isenções fiscais e o jogo livre fazem da encosta de Monte Carlo um charmoso paraíso. Como Albert estava demorando a se casar já se falava que ele iria abdicar do trono para o sobrinho príncipe André, filho de Caroline Grimaldi. O príncipe após seis anos no trono, possui dois filhos naturais já reconhecidos anteriormente – e mais dois supostos filhos, nascidos depois do relacionamento com Charlene – agora deve dedicar-se a dar a casa Grimaldi um herdeiro legítimo.