Música no Museu em João Pessoa homenageia Chiquinha Gonzaga
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João Pessoa recebeu hoje a noite na bela e histórica Igreja de São Francisco,no centro histórico, o Música no Museu,considerada a maior série de música clássica do Brasil e com excursões pelo exterior.
Na apresentação de hoje a soprano Neti Szpilman acompanhada no órgão por Maria Luisa Lundberg realizou um encontro com Chiquinha Gonzaga, interpretando belas canções da maestrina que revolucionou a música brasileira com maxixes, polcas e canções como Lua Branca, Flor Amorosa e o Abre- Alas.
A coordenação do programa é de Sérgio Costa e Silva (FOTO) que compareceu ao evento que no nordeste homenageia Os Imortais da Música Brasileira.
Rogério Almeida e Sérgio Costa e Silva
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Ousada, ela quebrou tabus no século XIX, Em 1885, dirigiu os músicos do Teatro Imperial e a banda da Polícia Militar.
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Chiquinha Gonzaga (Foto: Divulgação)
Ousada, ela quebrou tabus no século 19, sacundindo o Rio de Janeiro com suas músicas e seu talento. Em 1885 dirigiu os músicos do Teatro Imperial (mais tarde São José) e a banda da Polícia Militar.
Com uma obra contendo mais de duas mil composições, entre valsas, tangos, maxixes, serenatas e músicas sacras, Chiquinha é considerada uma das maiores compositoras e instrumentistas da música brasileira.
Chiquinha Gonzaga compôs a primeira marcha carnavalesca do país: ‘Ó Abre Alas’, música de sucesso criada em 1899, e que foi interpretada por Neti Szpilman encerrando a apresentação na Igreja de São Francisco em João Pessoa.
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Ela faleceu em 28 de fevereiro de 1935, aos 87 anos, mas seu trabalho está eternizado na história da música brasileira.
Malu Caldas, que estuda música (violino) e a pianista Maria Luisa Lundberg (Foto: Rogério Almeida)
As próximas apresentações do Música no Museu com o mesmo programa homenageando Chiquinha Gonzaga acontecem dia 16 de março no Palácio do Governo de Alagoas,no dia 17 no Museu Histórico de Sergipe e no dia 18 em Aracaju, no Museu da Gente Sergipana. Sergio Castro e Silva comemora ter chegado recentemente de Portugal, onde levou o Música no Museu para a Biblioteca Joanina na tradicional Universidade de Coimbra.