Mistérios nas itacoatiaras de Ingá
Tão antigo quanto as pedras são os desejos e projetos de preservação do local, para Balduíno Lélis autor de “Inscrições rupestres: as Itacoatiaras do Ingá em Capítulos de História da Paraíba”, organizado por José Otávio de Arruda Melo, deveria ser construída uma cobertura móvel e sanfonada, que poderia ser recolhida quando fosse menor a incidências dos raios solares. Balduíno chegou a construir uma reprodução rochosa por encomenda do Banco do Estado da Paraíba há alguns anos atrás e que mostram figuras que hoje já não existem em decorrência da erosão. Outro projeto é do desvio de um pequeno trecho do rio e a cobertura de uma área de cem metros quadrados acima das inscrições rupestres.
Mistérios- Quem visita a Pedra do Bacamarte, como o sertanejo chama as Itacoatiaras de Ingá fica impressionado com as inscrições rupestres que se destacam pela forma e dimensão. Apesar de alguns espaços na rocha em que se nota claramente a retirada de partes dos caracteres, (foto) estes surpreendem pelo conteúdo explícito das figuras humanas, lagartos e pássaros como pelos desenhos abstratos. Eram os deuses astronautas? Ou os fenícios visitaram a Paraíba muito antes dos franceses, portugueses, espanhóis ou holandeses?