Constelação de Órion nas itacoatiaras de Ingá
Os caracteres, largos, têm conteúdo tanto explícito (figuras humanas, lagartos e pássaros) quanto desenhos abstratos. A Pedra de Ingá foi estudada, copiada, fotocopiada, fotografada por estudiosos do mundo inteiro, entre eles a professora de Antropologia da Universidade Federal da Paraíba Ruth Almeida, descobridora de quase cem sítios arqueológicos no interior paraibano. Ela não tem dúvida de que as inscrições em baixo relevo são de tribos primitivas que habitaram a região. Realizando percussão pedra sobre pedra, segundo Ruth essas tribos teriam feito sulcos depois acentuados, em gneiss duríssimo, com a fricção de areia. Outros estudiosos discordam da idéia de que a Pedra do Ingá seja apenas produto de brincadeiras de desocupados povos primitivos não contendo linguagem hierográfica ou não passando de arte rupestre. Há quem garanta que uma pedra apresente o desenho que parece uma cópia xérox da Constelação de Órion. (Foto). Uma das pedras emite sons metálicos com badaladas de um sino, aumentando ainda mais os mistérios, pois a pedra não é oca.