Vibra Miramar

Com personalidade e estilo próprio, voz grave e marcante, Ceiça Farias leva para o Vibra Miramar , na próxima sexta-feira (21), às 20h, no Local Como Tu Madre, em Miramar, um show com muito samba, samba-rock, ijexás, pop ritmado, onde o publico vai cantar junto todo o repertório.
Estarão presentes musicas de Baiana System, Gilsons, Diogo Nogueira, Seu Jorge, além de clássico como Caetano Veloso e Vanessa da Mata, entre outros.
A artista estudou canto e participou de coral no curso de extensão do Departamento de Música da UFPB, logo depois ingressou no conservatório de música Anthenor Navarro para estudar teoria musical e técnica vocal. a partir daí, iniciou sua trajetória como cantora popular nos bares e eventos socias em João Pessoa e cidades vizinhas na Paraíba.
Aos 23 anos mudou-se para Porto Velho (RO) e era responsável pela linguagem de música do Sesc Rondônia. Ela produziu espetáculos musicais como as apresentações de Naná Vasconcelos, Henry Lentino, Rita Ribeiro, Arraial da Pavulagem, Nilson Chaves, Selma Reis e o show especial Gente da Mesma Floresta, que reúniu artistas de toda a região Norte entre outros. La no norte do Brasil, logo passou a ter contato com a música e compositores da Amazônia e foi nesse habitat que a cantora realizou sua formação acadêmica na UFRO no curso de Letras, literatura e língua portuguesa, se deparando com a poesia e o poeta pantaneiro Manoel de Barros o qual mais tarde, inspirou seu projeto e Cd Cordas e Barros. Neste trabalho a artista deu voz as músicas de compositores como Nilson Chaves e Vital Lima (PA), Vital Farias (PB), Vera Lima (PB), Bado (RO), Augusto Silveira (RO), Vavá Ribeiro (PI) entre outros, contando com a direção e arranjos de Chico Chagas.
Em 2024, voltou a Rondônia, no Fastival do SESC, com o Projeto ATOS DE MIM, que teve como berço, o Cordas e Barros.
No momento atual a cantora simultaneamente aos projetos e a partir deles, deu início a uma pesquisa e um novo projeto direcionado a ritmos e cantos pautados na música negra trazida por seus ancestrais, seja de manifestações tradicionais ou de leituras já em domínio público nas diversas regiões do país, em quilombos e comunidades, identificando suas irmandades e seus diferentes sotaques em ritmos como: Boi, Divino, Mar Abaixo, Congadas, Cocos, samba de reis, Candomblés entre outros. Contando com a parceria da etnomusicóloga Sonia Guimaraes e a beatmaker e musicista Arizera. A artista define essa pesquisa como um encontro particular com sua ancestralidade e também um especial desafio.