O talento do cantor paraibano Rafael Vaz promete ser uma grande revelação da música nordestina. Paraibano de apenas 18 anos, o jovem foi descoberto por um produtor nas redes sociais graças a seus vídeos, que já atingiram mais de 200 mil visualizações. Atualmente, Rafael possui quatro singles lançados, sendo o mais popular “Com Carinho”, que já foi ouvido mais de 200 mil vezes. Todos estão disponíveis no Instagram, Tik Tok e Youtube @rafaelvazcantor. O artista, que também é multinstrumentista, aprendeu a tocar intrumentos como teclado, cavaquinho e violão através de videoaulas durante a pandemia e agora se prepara para uma nova fase. Com o apoio do pai, que também é seu produtor, resolveu se dedicar 100% à música e promete grandes novidades para os próximos meses.

“Se a música é, para mim, o que me faz viver, eu só posso garantir que meu filho tenha a possibilidade de seguir o mesmo caminho. E talento é o que não lhe falta”, afirma Raniere Travassos, pai de Rafael, grande responsável pela presença das melodias no cotidiano do rapaz. Além de Raniere, o tio Rainere Travassos, que é maestro, produtor e arranjador, também foi uma influência importante. “Rafa sempre esteve nos ensaios das bandas com as quais trabalhávamos. Frequentava os palcos, as passagens de som e, quando víamos, ele estava batucando. Parece até impossível que ele não despertasse para essa carreira”, conta o pai.

Aos cinco anos, ele ganhou seu primeiro instrumento: uma sanfona, que lhe deu a oportunidade de conhecer Amazan. Outras referências da música nordestina também foram influenciando seu gosto e seu estilo ao longo da vida: Luiz Gonzaga, Dorgival Dantas, Safadão e Gabriel Diniz. Assim como suas inspirações são ecléticas, do forró tradicional ao mais contemporâneo, assim também é o seu show. Atendendo a todos os públicos, Rafael Vaz, acompanhado por sua banda, contagia o público com carisma e indiscutível afinação, característica que chegou a chamar atenção do produtor Ramon No Beat, famoso pelo trabalho com grandes artistas, como Jonas Esticado, Mari Fernandes e Japãozinho da Cachoeira.

“Um dia, coloquei um vídeo no Instagram e, quando vi, já estava com mais de 200 mil visualizações. Um produtor veio falar comigo, perguntando se eu não gostaria de gravar um CD. Como eu não tinha ainda 18 anos, passei para o meu pai. Foi aí que ele falou com Ramon No Beat, sem dizer que eu era seu filho. Ramon comentou que eu era afinado e que já tinha jeito de cantor”, conta Rafael, relembrando o reconhecimento que foi essencial para o início oficial da sua carreira.

Além de cantar e compor, Rafael toca instrumentos como teclado, cavaquinho e violão. No primeiro EP, das 15 músicas, cinco são inéditas. Quatro já foram lançadas e outra está prevista para o dia 20 de janeiro.