Pai e filho recebem honrarias
“A Casa Napoleão Laureano não faz apenas a entrega de duas honrarias, mas reconhece a exemplar relação de amor entre um pai e filho”, foi assim que o vereador Fernando Milanez (PMDB) justificou a outorga do Título de Cidadão Pessoense ao advogado Carlos Romero, e da Medalha Cidade de João Pessoa ao arquiteto Germano Romero, filho daquele. O parlamentar foi o propositor da sessão solene, que aconteceu na tarde desta quinta-feira (5), das 16h30 às 18h30, na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
A solenidade foi presidida pelo vereador Lucas de Brito (DEM) e secretariada por Raoni Mendes (PDT). João dos Santos (PR) também compôs a mesa, dividida também entre o presidente da Academia Paraibana de Letras (APL), professor Damião Ramos Cavalcanti e do professor e historiador, Itapuã Botto, membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano e da APL. Também estiveram presentes, entre outras personalidades, os vereadores Zezinho Botafogo (PSB), Djanilson (PPS), o professor Sales Galdêncio, o ex-deputado, Severino Ramalho Leite, e Francisco Saulo Gaudêncio.
Carlos Romero iniciou o discurso revelando que sentia muita alegria e estava bastante honrado, além de sensibilizado, com a homenagem. “Quero agradecer à minha riqueza, que não está em bancos, mas aqui, comigo, a minha família”, disse. Na oportunidade, ele apresentou a esposa, a nora, netos e falou de amigos.“Eis-me aqui, com muita emoção no coração. Sendo reconhecido como filho de João Pessoa, cidade na qual, aos meus quatro anos, passei a habitar. Recebo um título tão honroso, que nunca outrora imaginei ganhar um dia. Esta Comenda tem um preço, o da responsabilidade, e mais ainda, o da gratidão”, revelou.
“Sou filho da cidade que nasceu no rio, e onde o sol nasce primeiro na América. Fui promotor, juiz, advogado, sou cronista de jornais, nunca enveredei pela política, sou espírita, e destaco que a verdadeira religião é a do amor. João Pessoa, tu agora és mais minha”, disse com orgulho. Carlos Romero ainda lembrou o compositor paraibano, Genival Macedo, que exaltou a mulher paraibana e o turismo da Capital. Citou o primeiro livro que escreveu, “A Dança do Tempo”, e ofereceu a obra à Capital paraibana, que lhe inspirou a fazer várias crônicas. Relembrou a primeira vez que viu o mar, na Praia de Tambaú. “Cidade boa para se morar, e também para orar, o meu espírito é contigo, João Pessoa”, arrematou.
Germano Romero destacou a gratidão que sentia naquele momento. “Ela é imensa, e tripla, em primeiro lugar pelo meu pai, minha família como um todo; pela proposição de Fernando Milanez, e por fim, pela magnitude da honra prestada pela CMJP”, disse. “Agradeço à inteligência suprema, pela oportunidade da vida, e pelas condições que me foram concedidas. Uma gratidão que se estende à minha família, outra dádiva, um presente, sobretudo, ao meu pai, a quem eu devo tudo o que sou. Ainda tenho a graça de ter uma mãe inesquecível, amor complementado por uma adorável “boadrasta”, a Laurinda Romero”, comentou. O arquiteto citou que estava tão horado tanto quanto se recebesse o título britânico de Sir.