“O luxo mora no detalhe, mora nas experiências”. Assim a chief design officer da GHC Incorporações, Anna Karina Crispim, pontuou o conceito de luxo durante o talk que aconteceu na noite dessa terça-feira (18), na sede da GHC. O evento reuniu jornalistas que têm o mercado como pauta nas áreas de serviços, negócios, construção civil, imobiliário, turismo, entre outros segmentos. Além de Anna Karina Crispim, o talk contou com a participação de Camilla Coriolano, gerente de Marketing da empresa, e mediação da jornalista e diretora da Viváss Comunicação, Andréia Barros.

O assunto foi o tema escolhido pela GHC devido à expansão e à oferta de produtos arrojados e exclusivos no mercado de João Pessoa – uma realidade que chega à hotelaria, aos restaurantes, serviços refinados e também ao mercado imobiliário. “É uma tendência que tem crescido na cidade. Hoje, 60% dos nossos clientes são de fora de João Pessoa, mas chegam aqui em busca da qualidade de vida. São pessoas de diferentes perfis mas que, de forma unânime, apreciam empreendimentos que ofereçam um bem morar, com muitas opções de lazer, passeios na orla e que aproveitem a cidade de forma confortável”, comentou Camilla.

Durante o evento, Anna lembrou que a pandemia mudou o olhar sobre o luxo para moda, serviços e moradia. “A pandemia incentivou o quiet luxury, ou luxo discreto, porque as pessoas não podiam ostentar. Elas começaram a olharam para dentro de suas casas e passaram a investir em produtos de luxo agregado ao conforto e bem viver”, explicou.

Para ela, o próprio luxo tem evoluído ao longo do tempo. “Hoje, não olhamos apenas para a estética dos produtos, mas também para as pessoas envolvidas na sua concepção. Criações com histórias são mais envolventes e comunicam melhor”, exemplificou.

Em sua participação, Camilla lembrou a experiência no Miami Xperience, uma imersão no mercado imobiliário de luxo dos Estados Unidos, e como essa vivência trouxe novas perspectivas para a GHC. “Foi um divisor de águas. Apesar das diferenças entre os públicos do Brasil e dos Estados Unidos, pudemos observar diversas abordagens do luxo — do ostensivo ao discreto. O segredo é entender a alma do cliente e o que ele está buscando”, afirmou.

Para Camilla, muitas marcas estão se adaptando e refinando seu olhar. “As marcas têm investido principalmente em fazer com que as pessoas se conectem com elas a partir de experiências, mais do que o produto em si. Elas vêm passando por um processo de refinamento estratégico, buscando ampliar seu alcance sem comprometer a exclusividade que as define. Esse movimento responde a transformações no comportamento do consumidor e à necessidade de adaptação às novas dinâmicas do mercado global”, avaliou.