O livro de ouro da Val
Val Marchiori lança “O livro de ouro da Val – sete passos para a riqueza e a prosperidade” (Companhia Editora Nacional), com dicas para ser bem sucedido financeiramente. “Nasci pobre, vendi cosméticos de porta em porta, empreendi, fundei uma transportadora, depois uma concessionária de carros importados. Fali, me reergui e me tornei o que sou hoje“, diz ela, ex-participante do reality show ‘Mulheres ricas’.
“As pessoas não podem achar que, porque estão em uma situação difícil, não podem sair dela. Ou porque nasceram pobres, que estão condenadas a passar a vida com dificuldades. É isso que quero passar no livro“. O lançamento acontece nesta quarta-feira (25) na Livraria Cultura, em São Paulo. “Vai ter muito champanhe, claro”, promete ela.
Que dicas práticas você dá?
O primeiro passo é procurar mecanismos que façam você se sentir bem. O dinheiro nunca veio quando eu estava triste, deprimida ou com medo de não conseguir pagar o aluguel. Ele só chegava quando eu estava autoconfiante. Não reclame, aja; esteja pronto para quando as oportunidades surgirem; crie sentido para o que parece não ter e não espere tirar vantagem de tudo.
Já lhe faltou o básico?
Sim, muitas vezes. Já fui sem-teto mesmo, não tinha onde viver e cheguei a morar em uma igreja em Apucarana, no interior do Paraná, onde nasci. Já me faltou comida, teve uma época em que mal podia comer aqueles macarrões instantâneos, que ficam prontos em três minutos, sabe? Peguei trauma, hoje não posso mais nem chegar perto de uma embalagem daquelas.
Qual a maior extravagância que já fez?
Foi um vestido da grife Marchesa, que comprei há três anos na Bergdorf Goodman, em Nova York. Custou U$ 30 mil. Quando experimentei, não resisti. Parece que foi feito para mim. Mas agora os tempos são outros. Fui para a Itália agora e, ao invés de comprar sete bolsas na Chanel, como de costume, hoje só consigo comprar três. O euro está muito caro. Mas desconfio dessa crise. Tenta no meio do ano comprar uma passagem de primeira classe para o Réveillon em Nova York. É lotado, você não consegue.
(Fonte: ÉPOCA)