Estação Cabo Branco abre quatro exposições
A Exposição Nacional de Aquarela estará aberta ao público a partir desta sexta-feira (5), na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, em João Pessoa, às 17h, no Hall Administrativo. Faz parte também da programação, desta sexta, a abertura de mais três exposições, a mostra individual do artista Luiz Neto, do Rio Grande do Norte, e ‘Todas as Cores’, da paraibana Emanuela Lucena, além da abertura do Acervo Permanente do artista Flávio Tavares. A visitação é gratuita de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 17h, no bairro Altiplano.
Exposição Nacional de Aquarela – Reúne 18 artistas renomados, uma oportunidade única para apreciar e aprender observando obras de personalidades de vários locais do Brasil, que já têm seus trabalhados reconhecidos no universo das artes, inclusive dois aquarelistas do exterior – Goyo Barja, da Argentina, e Zahra Hanze, da Turquia.
Participam também da mostra nacional os artistas José Amarante; Belkiss Nogueira; Ivani Ranieri; Jonathan Guedes; Lilian Arbex; Luiz Neto; Marta Spier; Neuza Petti; Rosane Pertile; Roseli Martello; Silvana Pohl; Sílvia Raso; Sueli Martini; Tadeu Banfi e Teresa Elias.
Mostra individual – A exposição individual de aquarela do artista Luiz Neto, do Rio Grande do Norte (RN), reúne 14 obras inspirada na beleza da Região Nordeste do Brasil, especialmente da Paraíba, Rio Grande do Norte e da Bahia, explorando a temática do mar – ondas, barcos, faróis, e da religiosidade do povo nordestino. Seu trabalho tem reconhecimento internacional.
O artista, que também é antropólogo e psicólogo social, já participou de eventos como festivais e bienais de aquarela na Itália, Emirados Árabes, Paquistão, Turquia, Hungria, Honduras, México, Alexandria, Índia, Bolívia, Portugal e vários estados do Brasil. Em 2024, estão planejadas exposições no Equador e no Irã.
‘Todas as Cores’ – A exposição marca a estreia da artista plástica Emanuela Lucena, natural de Guarabira. A mostra é composta por 13 obras em acrílico sobre tela na arte Naif. A artista busca reflexões sobre questões sociais que norteiam à humanidade. As cores vibrantes, formas lineares e orgânicas inspiram Emanuela Lucena a explorar temas como desmatamento, seca, desigualdade social e preconceito.
Flávio Tavares – A abertura do “Acervo Permanente”, nesta sexta (5), vai contar com a presença do artista Flávio Tavares. Natural de João Pessoa, descobriu as artes aos 18 anos de idade guiado pelo pintor Hermano José. Aos 20 anos já estava expondo em capitais como Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Flávio estudou pintura nas Universidades de Yale, de Connecticut e em Simon Rock College – nos EUA, também na Guiana Francesa, e logo após ingressou no mercado de arte alemão, além de participar de diversas exposições individuais e coletivas, no Brasil e no exterior.
Flávio Tavares é o autor do painel ‘O Reinado do Sol’, exposto na entrada da Estação Cabo Branco. Feito em óleo sobre tela, possui nove metros de comprimento por três de largura e retrata, em ricas alegorias, a história da fundação da cidade de João Pessoa, a conquista da Paraíba e sua identidade cultural.
Mostras permanentes – Além dessas exposições, os visitantes podem apreciar na Estação Cabo Branco as mostras permanentes, que são: ‘Obra Vida’ (Eulâmpio Neto); as obras de Abelardo da Hora; ‘O Mar de Grisi’ (Luciano Grisi) e ‘No Reinado do Sol’ (Flávio Tavares), na qual o artista retrata parte da história da cidade de João Pessoa.