O empresário paraibano Adalberto Neto embarca nesta quarta-feira, 10 de abril, rumo ao maior desafio de sua vida: a escalada do Monte Everest, o ponto mais alto do planeta. Com 8.848 metros de altitude e condições extremas, o Everest representa o ápice do montanhismo mundial. Caso alcance o cume, Adalberto entrará para a história como o 42º brasileiro – e apenas o segundo nordestino – a realizar esse feito.

A jornada, que deve durar cerca de 50 dias, é resultado de uma preparação intensa ao longo dos últimos dois anos. Adalberto treinou em montanhas e picos brasileiros e da América do Sul, participou de cursos de sobrevivência e adaptou sua rotina para estar pronto física e mentalmente para a altitude e os riscos do Himalaia.

“Sempre sonhei em viver uma experiência que me levasse ao limite, e o Everest simboliza exatamente isso. Cada etapa da preparação foi uma escalada por si só”, afirma o paraibano.

A ascensão ao cume do Everest acontece, tradicionalmente, entre abril e maio, quando as janelas climáticas são mais favoráveis. Adalberto seguirá para o Nepal com uma equipe especializada em expedições de alta montanha e já deve iniciar a aclimatação nos próximos dias, passando pelas etapas do Campo Base até os acampamentos avançados.

Desafio extremo com poucas conquistas brasileiras

A escalada do Everest é uma das provas mais exigentes do mundo, com taxa de sucesso estimada em apenas 60% dos que tentam o cume. Desde que a montanha foi conquistada pela primeira vez em 1953, apenas 41 brasileiros chegaram ao topo – o cearense Rosier Alexandre foi o primeiro nordestino a chegar ao cume do Monte Everest, em maio de 2016. Ele também foi o quinto brasileiro a escalar a montanha mais alta de cada continente.

O feito de Adalberto Neto não é apenas esportivo: representa também o espírito de superação de um nordestino que, com disciplina e planejamento, busca deixar seu nome cravado entre os poucos que venceram o “teto do mundo”.

O retorno de Adalberto ao Brasil está previsto para o fim de maio, dependendo das condições climáticas e do cronograma da expedição. Até lá, os olhos e a torcida paraibana estarão voltados para o Himalaia.