Moda e Feminismo
Este mês, ELLE coloca em pauta a discussão mais quente do momento: o feminismo. Conhecida por abrir espaço com frequência para o tema, agora a revista vai mais longe, publicando um manifesto assinado por algumas das frentes mais representativas do movimento feminista atual: Clara Averbuck, do site Lugar de Mulher, Djamila Ribeiro, mestre em filosofia política, Sofia Soter, editora da revista Capitolina, Helena Dias, editora da revista Azmina, Juliana de Faria, do Think Olga e o coletivo Blogueiras Negras. Juntas, elas assinam um documento que resume as principais reivindicações das mulheres, mostrando quanto se está distante de conquistas fundamentais.
“ELLE trata de moda e de beleza, mas também é comprometida com as questões que envolvem a mulher em todos os sentidos. O feminismo é tema frequente nas páginas de ELLE, aqui e no mundo. Esse ano já quebramos paradigmas colocando leitoras de verdade na capa e agora não podíamos deixar passar esse momento tão emblemático da tomada de consciência feminista no Brasil”, diz Susana Barbosa, diretora de redação de ELLE.
As quatro capas, que chegam às bancas no dia 4, com as frases “Vestida ou pelada, quero ser respeitada”, “Meu corpo, minhas regras”, “Meu decote não dá direitos” e “Minha roupa não é um convite”, que marcaram diversos atos em defesa das mulheres nos últimos meses, inspiram também um editorial de moda de 12 páginas. Completam o especial uma reportagem relacionando a moda a vários momentos históricos do feminismo, além de matérias sobre como o assunto tem repercutido entre as jovens cantoras brasileiras e as atrizes americanas, de Carey Mulligan a Viola Davis.
A campanha de lançamento estará em 30 pontos digitais do mobiliário urbano de São Paulo. Para marcar a edição, influenciadoras receberão um kit especial de ELLE, com camiseta com as frases, banner e um exemplar da edição. E contará com a tag #juntassomosmais.