Dirigido pelo estreante em longas Robert Eggers, “A Bruxa” chega ao Cinespaço apresentando um terror/suspense de época. O filme, passado no século XVII, foca em uma família que é expulsa de uma comunidade cristã por praticar a fé de uma maneira não aceita pelos seus líderes. Sozinhos, pai, mãe e seus cinco filho vão morar em uma casa isolada próximo a uma floresta. Quando o bebê some em um dos passeios com a irmã mais velha, a família entra em pânico e fenômenos estranhos começam a acontecer, como animais violentos, colheitas falhas e possessão.

O terceiro filme da franquia Divergente também chega aos cinemas. Em “A Série Divergente: Convergente”, Tris, Quatro, Caleb, Peter, Christina e Tori vão ultrapassar o muro que sempre os separou do resto do mundo para descobrir o que existe para além de Chicago. Ao encontrar uma nova sociedade, Tris vai se deparar com uma realidade que vai mexer com todo o grupo.

No sábado (12), o cinema tem a pré-estreia de “Filho de Saul”, mais um relato da realidade dos campos de concentração durante a guerra. Saul é um judeu que integra o Sonderkommando – grupo que trabalhava nos campos – e, enquanto limpava uma das câmaras de gás, encontra o próprio filho. A partir daí, ele vai fazer de tudo para fazer um enterro conforme sua religião. Além do enredo, o filme húngaro vem chamando atenção por ter um ponto de vista em primeira pessoa e não possuir trilha sonora, colocando o espectador dentro do filme.

O Festival Ópera na Tela exibe, esta semana, “Norma”. Apresentada pela primeira vez em 1831, a obra explora a ocupação romana na Gália e a revolta dos druidas. Norma, sacerdotisa dos druidas, mantém uma relação secreta com o oficial romano Pollione, com quem tem dois filhos, mas acaba descobrindo que ele está apaixonado por Adalgisa. Responsável por dar o aval para a revolta do seu povo, Norma se vê dividida entre fidelidade aos druidas, ciúmes, amor e arrependimento.