25 anos de Ame Down
No convívio social, tarefas que são consideradas “normais” tornam-se tabus quando exercidas por pessoas portadoras da Síndrome de Down, modificação genética causada por uma mutação no cromossomo 21 que faz com que o portador possua 47 cromossomos em vez de 46. Essa mutação provoca algumas mudanças nos traços físicos e comportamentais que podem ser notadas, mas que não impossibilitam o exercício de múltiplas atividades. Fundada no dia 05 de julho de 1993, em João Pessoa, a Ame Down surge com o propósito de promover a inserção de crianças e jovens portadores da Síndrome de Down na sociedade. Com 42 associados atualmente, a entidade atua sem fins lucrativos e desenvolve projetos com o objetivo de empoderar e integrar socialmente pessoas com a Síndrome e inseri-las no mercado de trabalho.
A Ame Down é um projeto colaborativo onde voluntários e mães dos associados cooperam com as atividades da instituição articulando palestras, seminários, congressos, capacitações e uma variação de eventos com o objetivo de fortalecer a relação da família e ampliar a visão da sociedade junto as crianças e jovens com Down.
“Atividades exercidas por pessoas que não possuem a Síndrome também podem ser praticadas por pessoas portadoras da Síndrome. Brincar, praticar esportes, estudar e trabalhar. A diferença dessa prática está no tempo em que cada um tem para realizar essas tarefas. Talvez para pessoas com a Síndrome de Down o tempo seja outro, mas em muitos casos eles conseguem efetuar as atividades propostas a eles, em qualquer ambiente que estejam inseridos”, explicou Fabiana Teixeira, presidente da Ame Down.
Mesmo sem sede própria, os associados e voluntários reúnem-se para traçar a rotina da instituição e manter o alinhamento dos objetivos da entidade em atender as necessidades das crianças e jovens associados. “As reuniões acontecem em estabelecimentos públicos e até mesmo em casas. O objetivo principal é manter o foco na função social que a Ame Down promove, que é tentar levar mais informação para as pessoas e incluir crianças e jovens portadores da Síndrome de Down na sociedade”, contou Fabiana.
Para outras informações (83) 9 9326-6476 e no @ame_down