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#EuFicoEmCasaPB: Hoje tem show online de sete atrações paraibanas
No último sábado (21) artistas e agentes culturais da Paraíba deram início à primeira edição do festival #EuFicoEmCasaPB, uma iniciativa em prol da conscientização da população em se precaver contra o coronavírus, principalmente a partir do distanciamento social. Ao todo são 56 atrações que se apresentam via videochamada ao vivo para o mundo inteiro assistir.
São sete shows por dia, cada um com 30 minutos de duração, a partir das 18h, até o dia este sábado (28). Estas apresentações são de formato livre escolhido pelo artista: pode ser voz e violão, slam, discotecagem, enfim. Cada artista encontra-se em casa e atende uma videochamada feita pelas apresentadoras Gi Ismael e Val Donato. Esta ligação é transmitida ao vivo via o canal oficial do evento no YouTube.
Quinta-feira (26):
18h00 – Maria Alice
18h30 – Muringá
19h00 – Os Eloquentes
19h30 – Adeildo Pereira
20h00 – LuanaFlores
20h30 – Mira
21h00 – Os Fulanos
Setor de eventos sofre consequências da pandemia
A real dimensão das consequências da pandemia do Coronavírus na economia brasileira, ainda é impossível de ser avaliada. Mas os donos de pequenos negócios já enfrentam, em pouco mais de uma semana de crise, uma nova realidade com a perda de clientes e contratos, que impõe a adoção de um conjunto de medidas para reduzir o tamanho das perdas e permitir que as empresas continuem de pé.
Um dos setores mais prejudicados, sem dúvida, foi o de produção de eventos, atingido diretamente pelas medidas de restrição que proíbem a realização de reuniões, festas, congressos e outros eventos públicos. Dados levantados pelo Sebrae e pela Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC), apontam que cerca de 95,4% do setor é composto por MEI, microempresas e empresas de pequeno porte, somando mais de 297 mil empresas.
Ilda Ribeiro (58), é a proprietária da Bureau Eventos, que opera no mercado desde 1993. A empresa de pequeno porte precisou fechar um de seus escritórios, localizado no Rio de Janeiro, e deve fazer o mesmo com a filial em São Paulo. Ela afirma que a maioria dos eventos de sua agenda está sendo cancelada, sem previsão de reagendamento. Um dos eventos que organizava, segundo ela, foi cancelado durante a montagem. Os impactos já afetaram a equipe, que caiu de cinco para apenas um colaborador.
Diante desse cenário, a empresária revela preocupação. “O momento é de colaboração entre todos. Estamos esperando para ver como ficarão as coisas”, comentou Ilda. Ela conta que ainda não conseguiu imaginar um plano alternativo para o negócio, diante do cenário. “Sabemos o quão necessárias são as medidas de isolamento, mas não sabemos como sobreviveremos a tudo isso por tanto tempo. Os reflexos da crise acontecem em cadeia, pois cada empresa organizadora de eventos envolve uma grande rede de outros negócios, como montadoras, serviços de fotografia, recepcionistas, segurança, alimentação, de mídia”, completou a empresária.
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