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Famosos cedem seus perfis para que personalidades negras discutam racismo

Famosos cedem seus perfis para que personalidades negras discutam racismo

O tema racismo tem movimentado, além dos protestos impulsionados pela morte do segurança negro George Floyd, nos Estados Unidos, por um policial branco em uma abordagem violenta, mas também as redes sociais de diversas personalidades de mídia que vêm se engajando na luta contra a desigualdade. Neste sentido, famosos que acumulam milhões de seguidores em seus perfis estão cedendo seus espaços de fala para que pessoas negras abordem o tema racismo.

Começando com Paulo Gustavo, que somente no Instagram acumula mais de 13 milhões de seguidores, que convidou na última semana a escritora e ativista da causa, Djamila Ribeiro, que assumiu a conta do humorista para debater essas questões com o seu ponto de vista.

Na mesma semana, Bruno Gagliasso anunciou que também irá ceder suas redes sociais – Instagram e Twitter – para que personalidades negras usem sua plataforma de 22,6 milhões de seguidores para discutir questões que envolvam o tema em um projeto que inicialmente acontece em todos os sábados até o final de 2020. A ação começou à meia-noite deste sábado (06), com Luana Genot, que é publicitária, comunicadora, palestrante e fundadora do Instituto Identidades do Brasil, da qual Bruno é embaixador.

A humorista Tatá Werneck, também anunciou que irá ceder suas redes para que a cantora, atriz e ativista, Linn da Quebrada, ocupe seu perfil.

”Tô seguindo muitas pessoas novas e vendo que preciso aprender muito principalmente em relação a pôr em prática atitudes antirracistas”, disse Tatá.

Linn da Quebrada já criticou Tatá Werneck por comentários que ela considerou transfóbicos no programa, e pela falta de convidados trans no “Lady Night”. Tatá não comentou na época. Agora, abre espaço para Linn nas suas redes.