Faleceu nos Estados Unidos, aos 62 anos, o polêmico, jornalista, crítico e escritor e colaborador da revista Vanity Fair, Christopher Hitchens (foto). Na primavera de 2010, Hitchens que possuía uma língua ferina foi diagnosticado com câncer no esôfago, devido o uso excessivo de cigarros, a mesma doença que também ceifou a vida de seu pai. Ateu ele dizia que se Deus o estava castigando por este câncer estava usando um arsenal muito pobre. Desde 1992, Hitchens escrevia para a revista Vanity Fair como editor colaborador. Na revista ele escreveu ácidos artigos contra o Papa Bento XVI, a Madre Teresa de Calcutá (1995), Bill e Hillary Clinton, Henry Kissinger e mais recentemente contra a eterna Primeira Dama dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy Onassis. Outros artigos foram sobre as relações Estados Unidos-Paquistão durante o assassinato de Osama bin Laden, um portrait da escritora Joan Didion, uma previsão do futuro da democracia do Egito e uma série sobre como é viver com câncer. Hitchens morreu no Hospital MD Anderson Cancer Center em Houston, Texas.  Christopher Hitchens nasceu em Portsmouth,na Inglaterra, no dia 13 de Abril de 1949 e faleceu dia 15 de dezembro de 2011. A grande polêmica de Hitchens foi quando publicou o livro "Deus não é grande – como as religiões envenenam tudo", publicado em 2007 e ao lado de outros três ateistas como Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett, passou a ser classificado como um dos quatro "Cavaleiros do Apocalipse". Ateu o principal argumento de Hitchens é o de que o conceito de Deus ou de um ser supremo é uma crença totalitária que destrói a liberdade individual, acreditando que a livre expressão e a investigação científica deveriam substituir a religião como um meio de ensinar ética e definir a civilização humana. Em 2007 quando comemorava o  58º aniversário, em 2007, Hitchens recebeu o título de cidadão americano.Ele sobrevive através de sua mulher, Carol, também escritora e cineasta e por um asteróide que foi batizado com o seu nome.