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Em entrevista, concedida em sua casa, o apresentador falou sobre sua vida pessoal, profissional e planos para o futuro.
Sobre a fama de bom-moço, o apresentador comentou: “Sou o que eu sou. Não estou a fim de pintar o cabelo de roxo, fazer uma tatuagem na testa, ser um black bloc. Não quero ser unanimidade, quero que existam pessoas que não gostem de mim”. Para, pensa um pouco. E completa: “Claro que eu prefiro que mais gente goste de mim. Mas é bom que haja diversidade”.
Ele também comenta o sucesso dos 14 anos do Caldeirão, que em breve ganhará reformulações. ““Sou bem resolvido”, O que me trouxe até aqui foi minha vontade de trabalhar, de produzir. Não sou o Gianecchini, o Rodrigo Santoro, não tenho a voz do Alexandre Pires. Sou um cara da comunicação.”
Huck contou que ao chegar na Globo, em 1999, ouviu uma frase que o marcou muito. “O Chico Anysio disse que eu estava chegando à Globo com dez anos de antecedência, e eu acho que ele tinha alguma razão. A experiência na televisão faz muita diferença, aprendi muito de lá pra cá. Hoje eu domino mais esse eletrodoméstico.”
A postura do apresentador e de Angélica em relação aos filhos também entrou em pauta. Eles não expõem as crianças, muito menos postam fotos dos filhos nas redes sociais. “Quero ver meus meninos crescerem”, diz. “Levo todo dia na escola, gosto de viajar para o exterior para que eles tenham uma vida normal, andem na rua, vão ao supermercado. O melhor jeito de passar valores é estando junto, conversando. Hoje estamos educando eles para não darem carteirada na vida. Famosos somos nós, não eles”, afirma.