Roupa de baixo
As brasileiras estão no topo entre as mulheres que mais dão importância para a lingerie. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela Lycra em sete dos seus principais mercados consumidores: Alemanha, China, França, Itália, Reino Unido, EUA, além do Brasil.
“Acho que mudou a maneira que a mulher se veste“, define Silvana Eva, gerente de moda íntima da marca, sobre a evolução do perfil das consumidoras. “Antes, ela vestia a lingerie e depois escolhia a roupa. Agora ela escolhe a roupa e depois a lingerie, qual modelo vai ficar melhor com aquele look. Essa preocupação está mudando e valoriza cada vez mais o mercado”
Outra mudança no comportamento da consumidora de lingerie é a hora da compra. “Descobrimos que a mulher brasileira só comprava lingerie quando precisava, não por impulso. Essa tendência, de ver a lingerie como um complemento da roupa, está chegando agora no Brasil.”
“É importante considerar o que se está vestindo na hora de escolher um sutiã e pensar no modelo que mais valoriza aquela roupa“, reflete Guido Campello, CEO da marca italiana de luxo Cosabella. Campello caredita que cada mulher deve ter pelo menos dez modelos diferentes de sutiã no armário. “Assim como as mulheres não costumam usar o mesmo modelo de sapato todos os dias, não precisam usar o mesmo modelo de sutiã“, explica.
Dessa pesquisa saíram as apostas da Lycra para a moda íntima do proximo verão: a cintura alta e as rendas coloridas. “Não sei até que ponto a brasileira vai gostar“, questiona Silvana sobre a cintura alta, frisando que o modelo biquíni ainda é o preferido entre as consumidoras nacionais, enquanto a cintura alta geralmente é encontrada em peças modeladoras.
As rendas coloridas são novidade decorativa, que não tinham saída até o ano passado. “Antes, quem usava renda preferia cores mais sóbrias. Agora o público mais jovem também quer renda, daí as cores mais fortes”
(Fonte: Chic/Gloria Kalil)