Val Donato lança álbum Matriz
Depois de mais de uma década do lançamento de seu primeiro álbum, Café Amargo, e com singles lançados ao longo desse tempo, a cantora e compositora Val Donato retorna com “Matriz”, um trabalho que marca uma nova etapa em sua carreira, explorando uma abordagem mais introspectiva e livre de convenções. Criado em parceria com os músicos e produtores Giordano Frag e Rafael Chaves, o disco é uma celebração da liberdade criativa, da poesia intuitiva e das conexões profundas que emergem da música. O lançamento será no dia 28 de novembro, nas plataformas digitais.
O processo de criação de Matriz começou em 2017, quando Val, Giordano e Rafael se reuniram no litoral sul da Paraíba para dar início a uma experiência sonora sem restrições ou amarras. “A proposta era criar sem julgamentos, respeitando a naturalidade das ideias que surgiam, deixando fluir sem um julgamento prévio a questionar se esses temas seriam atrativos ao público ou ao mercado. Liberdade era a ordem”, compartilha Val. Essa liberdade criativa gerou as nove faixas principais do álbum, sendo a décima música, Estrelas, uma composição inédita de Juzé. “Lembro de como senti que essa canção se encaixava perfeitamente no conceito do disco”, revela Val.
As letras de Matriz refletem temas existenciais que sempre acompanharam o pensamento de Val, mas desta vez, ela buscou explorar essas questões de maneira mais aberta e intuitiva. As músicas são pensadas para proporcionar ao ouvinte uma experiência imersiva, na qual cada faixa leva à próxima, em uma jornada contínua que se fecha no ciclo da última música, O Infinito. Segundo a artista, essa proposta de fluxo contínuo é uma característica do álbum, que se reinventa a cada nova audição. “Espero realmente que as pessoas que curtem e já acompanham o meu trabalho, abram a mente, o coração e o espírito para essa mensagem diferente de que eu vinha trazendo em outras músicas e discos”, comenta Val.
“[Matriz] é realmente algo mais reflexivo para voltar o pensamento para o nosso interior, nossas origens, tudo que nos rodeia e que faz parte do que somos. Muitas vezes na rotina, no automático do dia-a-dia, do trabalho, da vida prática e material, acabamos não prestando atenção em tudo isso que o disco traz. De olhar para dentro, somos feitos da mesma energia, da mesma fonte, da mesma matéria-prima”, complementa.