Lançamento hoje!
O título do álbum ”Lukete Me” faz um convite: Conheça Lukete, esse jovem multiartista paraibano que vem construindo sua carreira na crescente cadência da rima. Poeta, ator, compositor e cantor, Lukete lança nesta quinta-feira, (10), dia de seu aniversário, “Lukete Me”, um conjunto de 10 canções que apresentam seu rico e inventivo universo criativo. Rap, Pop, Baladas, Reggae e Beats delineiam e conduzem sua escrita moderna e altamente conectada com o público jovem. “O disco tem um pouco do muito que sou. Vários ‘eus’ que falam de amor, reflexões e situações da vida cotidiana do meu jeitinho”, conta ele. “As faixas têm um mix sonoro que não se explica, mas que são unidas pela escrita, pelo flow, pela melodia vocal. Uma gororoba boa de coisa legal”, brinca ele, que assina a capa do novo trabalho ao lado da Diretora de Arte Martina Flach. “São desenhos que criei na parede do estúdio ao longo das gravações”.
O single do novo álbum, ”Tetris”, é um rap-groove super dançante sobre seu tema preferido, o amor, com muito bom-humor e várias referências, bem no estilo Lukete de ser: “Eu boto fé que se eu chegar em tu / tu vai me dar moral / a gente encaixa tipo aquele jogo Tetris / e pra desencaixar separa nem a pau”, diz a letra. “Eu acho que eu encontrei / Meu ouro de mina / Eu acho que eu encontrei…Coração”, continua. “Essa música tem uma vibe pra cima, é meu balanço, faz uma brincadeira com o game e com a música de Djavan. Nos shows todo mundo canta junto o refrão muito rápido”, diz ele, que lança no dia seguinte, 11/10, video lyrics de todas as músicas e, dia 17, o clipe de “Tetris” em seu canal de YouTube. A direção é de Julia Juazeira.
Lukete tem o dom de falar de sentimentos de uma maneira leve e acolhedora, como em “Beijo Café”, uma balada que mistura beats eletrônicos e arranjos de cordas e se “equalizam” no refrão, típico de uma nova paixão: “Todo dia com saudade do outro / Todo dia, todo dia, o dia todo”. O clima se completa na balada-rap “Jerimum”, que sublinha sua desenvoltura para brincar com as palavras de maneira inteligente e contemporânea: “Imagina eu e você / Te levo pra ver Um pôr-do-sol jerimum / Ou em casa, Com vinho na taça / Te fazendo graça, escutando Lagum”.
“O álbum fala de amor do começo ao fim e eu não sabia disso. Foi uma grata surpresa perceber isso depois”, conta ele. A canção tem um convidado especial, o mítico Jurandy do Sax, músico que há 24 anos toca “Bolero de Ravel” no poente da Praia do Jacaré, em João Pessoa. “Jurandy faz parte da minha vida. Ele tem essa missão artística e eu, uma relação muito pessoal com o pôr do sol, momento que mais amo para me energizar, falar com Deus. Tenho muito orgulho dessa participação e sonho em tocar com ele no show também”.
Se por um lado o coração de Lukete aflora seu lado romântico, o sorriso largo também destaca o bom-humor de sua personalidade. Presente em vários momentos do álbum, seja nas letras ou em interferências sonoras provocativas, a arte de fazer graça saca do ouvinte um sorriso tímido ou uma gargalhada no meio da música. “Sou gaiato, brinco, gosto de provocar. Mas também curto falar coisas sérias de uma forma lúdica, mais leve”, diz. Como no Piseiro pop “Carinho”, onde ele afirma “que tu compra um carrão mas um carinho não” ou no Brega pop “Prefiro ser um louco”, em que fala de vocação e propósito de vida sem perder o humor.
Quem acompanha Lukete nas redes sociais conhece sua paixão pela poesia. E ele abre e fecha o álbum neste confortável ambiente. “Goiabada com Queijo” é a versão musicada do divertido poema “Tu Soi”, com pérolas do linguajar nordestino; enquanto a vinheta “Introduciones” é um prelúdio da irreverência que está por vir. “A poesia me levou pra tudo. Foi minha primeira profissão artística. Me fez reconhecido no teatro, me levou para o audiovisual; fiz uma participação em Malhação por causa de uma poesia, entrei em Mar do Sertão por causa de um poema autoral, e continuo em Rancho Fundo por causa da poesia. Ela me levou pra música, quando comecei a compor com meus parceiros Lucas Dantas e Juzé, pouco antes da pandemia; muitas canções deste álbum fiz nessa época. Então devo tudo à Poesia”, revela.
Outros destaques do disco são as faixas “Miguxa”, escrita a partir de uma conversa na DM do Instagram com o célebre mote “Tem uma amiga minha querendo te conhecer” – E ele ainda consegue encaixar o kkkk da nova web linguagem na letra da canção. Vale conferir. “Gata Miau” traz a energia e a jovialidade de um ska praiano e pra cima, herança de sua veia surfista. E “Movimento de Transação”, uma bela balada nonsense sobre a paixão entre o sol e a lua, ganha um brilho emocional ao final. “É a música mais contemplativa do disco, combinando amor, reflexão, poesia e humor. Aconselho escutar com fones de ouvido”.
“Lukete Me” é o álbum que apresenta um artista cheio de vida e de sonhos. Um universo vasto e inventivo de um jovem de 34 anos que cresceu absorvendo cultura nordestina, MPB, Rock, Rap e Reggae em níveis iguais. “Minha geração assistia ao Disk MTV e baixava músicas na Internet. Eu ouvia muito Red Hot, Linkin Park, Charlie Brown, Sabotage, Gabriel O Pensador… Sem falar em reggae, forró, os grandes do Nordeste, como Zé Ramalho e Alceu Valença, e os poetas da paraíba, como Jessier Quirino e Marcelo Piancó. É por isso que é difícil encontrar um rótulo pro que a gente tá trazendo”, opina.
Nesse “A gente” leia-se grandes amigos de João Pessoa que assinam as produções musicais das faixas: Duailibe, Daniel Pina, Chico Corrêa, Toni Silva e Maercio Lopes. Todas as músicas são de autoria de Lukete e foram gravadas com essa tribo nos últimos 6 anos. Um período de intensas transformações de vida, quando ele decidiu se dedicar integralmente à arte, passou pela pandemia, até conquistar reconhecimento com o personagem Palmito, na TV Globo, unindo música e poesia nas “Ceeenas dos próximos capítulos”. “Esse disco carrega a energia de um recém-artista. De um cara que estava ali com brilho nos olhos recebendo só o encanto da arte, abrindo seu coração e compondo a todo momento. As músicas são genuínas, temperadas por esse sentimento e essa descoberta”, reflete.
No trabalho e na vida, Lukete reverbera no som e na escrita o que vibra em seu coração. Sensível, alegre, alto astral e muito comprometido com seu sonho, que hoje já é uma realidade, ele segue escrevendo, a cada passo na carreira, um novo verso em sua vida. Que, por sua vez, devolve com a certeza de que ele fez a escolha certa em trocar a engenharia pelo teatro, música e poesia. Chegou a hora de “dar uma olhada” nesse cara! Evoé!