O “quarto da bagunça” é uma realidade em muitas casas. Ele começa como um depósito temporário, mas rapidamente se transforma em um ambiente caótico e cheio de objetos sem utilidade aparente. “Com algumas dicas e um pouco de dedicação, é possível mudar esse espaço para um local funcional e agradável”, explica a personal organizer Vanessa Braz.

“A primeira dica é categorizar todos os itens, como por exemplo: material de escritório, despensa, material de limpeza, memórias afetivas e assim por diante. Depois de identificar tudo, podemos partir para o desapego. Este é o momento que, para alguns, se torna mais difícil, porém necessário. Permaneça apenas com aquilo que de fato você usa, mesmo que seja um uso anual, como por exemplo a árvore de natal que você vai usar em um período do ano, mas vai usar. O que você pensa que um dia irá usar, talvez seja o momento de desapegar”, destaca.

A personal organizer ressalta que utilizar organizadores específicos para cada ítem também pode ajudar, como pastas para documentos (com divisórias) e cestos para produtos de limpeza ou aramados para armazenar alimentos da despensa. “Use etiquetas para identificar cada seção, assim você poderá visualizar com mais facilidade onde cada coisa está guardada. Procure deixar os itens que você usa com maior frequência na altura da visão e das mãos, assim estarão mais acessíveis”, complementou.

Para objetos que não são usados com frequência, os serviços de self storage (boxes de armazenamento) são uma ótima solução. Esses espaços oferecem segurança e acessibilidade, permitindo que a pessoa guarde itens sazonais, equipamentos esportivos, móveis que não estão em uso, etc.

O empresário Abraão Leal é uma das pessoas que utilizam esse tipo de serviço em João Pessoa. “Eu morava em Bananeiras e me mudei para um apartamento que tinha a metade do espaço da casa onde eu vivia. Aluguei um box para guardar parte dos móveis e fazer uma triagem sobre o que realmente iria precisar para o dia a dia na nova moradia”, declarou. “Aproveitei para me desfazer de muita coisa que estava em um ‘quarto da bagunça’ na antiga casa”, complementou.