Nos últimos dias, as ruas de João Pessoa foram tomadas por foliões com abadás personalizados, repletos de bordados, brilhos, franjas, lantejoulas e até mesmo fantasias que iam das mais simples até as mais exuberantes, feitas de tecidos finos e penas. Com o fim do período de festas carnavalescas e o retorno à rotina, no entanto, os foliões se deparam com a dúvida sobre a melhor forma de lavar e guardar os trajes que poderão ser usados no próximo ano.

Na hora de lavar, é crucial estar atento ao fato de que cada tecido requer um tratamento especial. Peças feitas de algodão, por exemplo, podem ser lavadas de maneira convencional, enquanto tecidos mais delicados, como o TNT e o tule, podem rasgar ou ser danificados durante o processo de lavagem.

Outra preocupação está relacionada aos bordados. As pedrarias podem se soltar ou quebrar durante a lavagem das peças, enquanto as lantejoulas podem causar danos a outras peças mais delicadas. Além disso, roupas ornamentadas com penas não devem entrar em contato direto com a água.

Durante o Carnaval, também é bastante comum que as peças usadas acabem manchadas e exijam um processo especializado de remoção das manchas. Outro aspecto a ser levado em consideração na hora de armazenar é que as peças de roupas e fantasias devem estar devidamente secas para evitar a formação de mofo ao longo do tempo.