Glamour de Outubro
Camila de Lucas, a influencer que despontou nas redes sociais no início da pandemia, contou em entrevista sobre o que impulsionou deixar a bolsa de ciências contábeis e se dedicar a vida nas redes. “O início do isolamento coincidiu com a saída da casa dos meus pais para morar sozinha e comecei a produzir muito mais. Aí juntou com o fato de as pessoas estarem mais na internet, procurando distração, e acabou sendo esse boom.”, disse ela.
Hoje, com 6 milhões de seguidores (somando Instagram, Youtube e TikTok), Camila também falou sobre a sua infância e a influência da igreja na sua vida. “Minha infância foi daquelas em que nunca faltou nada e com meu pai sempre cobrando estudo. Eu era alta e magra, todos diziam que seria modelo e eu acreditava, até mudar, no Ensino Médio, para uma escola em que era uma das poucas meninas negras. Fui parar numa listinha idiota das mais feias, recebi o apelido de Gloria Maria – e não entendia por que isso era algo pejorativo. Foi quando saquei o racismo. Sofri muito e melhorei quando uma amiga me levou para a igreja e me restaurei, acho que até demais!”
Além dela, Patrícia Ramos – que também foi um dos destaques da quarentena nas redes sociais – usa a fé e o humor para empoderar garotas através dos seus vídeos. Ela, que em três meses conquistou 1,4 milhões de seguidores no Instagram e o mesmo no TikTok, contou sobre como o humor faz parte da sua vida. “Te juro que eu não acho a menor graça nas coisas que eu falo! É meu jeito, minha mãe até dizia: ‘Patrícia, estão te fazendo de palhaça. Querem você nos lugares só para dar risada’. Eu nunca liguei. Fazer as pessoas rirem é um prazer muito grande para mim. Hoje, segue espontâneo, não tem roteiro. Eu penso, gravo e posto.”