Alô, etiqueta!
Desde que surgiram os celulares, as situações de comportamento adequado ao utilizar o aparelho em certos locais vieram à tona. E, hoje em dia, apesar de tanto progresso e evolução dos equipamentos, ainda existem certas divergências. Segundo Fábio Arruda é justamente o celular, que deveria facilitar a vida das pessoas, que tem atrapalhado em muitas ocasiões, como no teatro e cinema. Por isso, o consultor de etiqueta e apresentador resolveu dar algumas dicas.
De acordo com o consultor de etiqueta, no tempo em que profissionais de saúde se valiam dos pagers (ou bips), ninguém se ofendia ou alarmava quando o sinal sonoro tocava, e era algo até respeitado. Hoje, celulares no vibratório devem suprir esta função e não só destes profissionais, mas de pais preocupados com os seus filhos, pessoas monitorando alarmes ou quaisquer outros com necessidades especiais.
Para Fábio Arruda, o modo silencioso é perfeito em situações que não é possível atender o aparelho em determinados locais. “Ao perceber a vibração, a pessoa deve sair discretamente e atender a chamada em um ambiente que não incomode aos demais. Simples assim”, recomenda.
E é neste momento onde os limites esbarram na intolerância por parte de algumas pessoas. “Há quem espere por um eventual urgente SMS, ou qualquer variante de mensagem. Não me parece que um breve espiar numa mensagem imprescindível, com o aparelho abaixado, possa incomodar tanto assim. Não se trata de um holofote ou algo parecido”, argumenta Fábio Arruda.
Porém, o consultor de etiqueta diz que deve existir um bom censo. “Este é o grande problema. Muitos ficam trocando mensagens pessoais, conversinhas bobas ou simples bate-papo. Isso sim é falta de respeito com tudo e todos. Se estes meios de comunicação te alienam tanto, não tente praticar atividades sociais. É impossível conciliar!”, dispara.
Fábio Arruda ainda complementa que nestas situações quem está próximo tem todo o direito de gentilmente, como devemos agir sempre na vida, pedir que a pessoa pare ou se retire para resolver este assunto. “Com educação tudo se resolve”, afirma o consultor.
Outro ponto importante é jamais fotografar espetáculos ou filmes, pois “existem direitos autorais e artistas, produção e toda uma indústria do entretenimento que devem ser valorizados e respeitados”, complementa.
Como em estreias e lançamentos é comum a presença de celebridades, Fábio Arruda explica que é importante ter cuidado com os abusos. “Não fotografe ninguém sem pedir autorização antes, seja breve e evite contato físico excessivo. E é claro, isto só pode ser solicitado quando nada estiver sendo exibido ou em cena”, diz.
E para finalizar Fábio Arruda alerta: “os tais paus de selfie, que deveriam ser restringidos aos momentos totalmente particulares e privados de amigos e grupos, devem ficar em casa. Impreterivelmente”.