Um bafafá de bastidor agitou o Miss Brasil, cuja final aconteceu no dia 27 de setembro, em Fortaleza. A Miss Rio Grande do Sul, Marina Helms, 24 anos, que estava sendo apontada como uma das favoritas, não teria conquistado o título porque alguns jurados estariam querendo dar a coroa a uma candidata “mais com a cara do Brasil”.

Venceu Melissa Gurgel, do Ceará, estado que sediou a final do concurso. A Miss Brasil 2007, Natália Guimarães, que estava no júri, chegou a comentar em redes sociais (veja no post), que votou em Marina para estar entre as cinco finalistas, mas a gaúcha acabou somente entre as dez. Natália revelou que ouviu jurados falando que preferiam morenas representando o Brasil, não uma loira.

Como você vê esse comentário da Natália levantando a hipótese de que a maioria do júri não a quis por ser loira e não representar o tipo da mulher brasileira?

Marina Helms – Me sinto surpresa! Achei que tinha sido por gosto pessoal, mas, de qualquer forma, esse argumento não tem fundamento. O Brasil é um país de miscigenação, não só indígena e africana, mas de imigração italiana, alemã… Eu me sinto bem brasileira, represento o meu país. Aliás, a pessoa mais famosa lá fora é a Gisele Bündchen…

Não ficou sabendo de nada lá na hora do concurso, a esse respeito da restrição dos jurados internamente?

Marina – Eu encontrei lá a Natália antes e depois da final. Ela disse que tinha votado em mim.   Como fica a vida depois do Miss? Marina – Vou trabalhar como modelo, falta um ano para eu me formar em Direito e estou entrando para a televisão.

Como apresentadora?

Marina – Ainda não assinei o contrato, por isso, não posso dar detalhes. Mas está tudo encaminhado. Estou morando em São Paulo.