Cinema Paraibano
Há mais de 40 anos, o paraibano Pedro Osmar, músico e poeta, artista plástico, cantor, produtor cultural e compositor faz trabalhos e experimentações artísticas que são parte da cultura alternativa do país.
Eduardo Consonni e Rodrigo T. Marques, sócios-diretores da produtora Complô, registraram,ao longo de dois anos, imagens atuais de Pedro Osmar que, aliadas a material de arquivo do acervo de filmes super 8mm do Projeto “Cinema Paraibano – Memória e Preservação”, da Universidade Federal da Paraíba, resultaram no documentário “Pedro Osmar, Prá Liberdade Que Se Conquista”, que estreia em 16 de março.
O filme apresenta a obra e a vida do multiartista em suas muitas facetas: como músico, artista plástico, performer, poeta, militante, educador, cineasta e o homem do dia a dia, desde o início, na década de 1980, quando Pedro Osmar forma o grupo Jaguaribe Carne, ao lado de seu irmão Paulo Ró, até seus projetos mais atuais.
Realizado de forma independente pela Complô durante três anos, o projeto tem apoio do Rumos Itau Cultural 2016.
O Artista
Pedro Osmar é uma referência da cultura independente brasileira e paraibana. Nascido em João Pessoa em 1954, Pedro Osmar é um tesouro artístico que poucos conhecem. Cantor, compositor, multi-instrumentista, poeta, artista plástico e dramaturgo, esse paraibano de mente inquieta começou colocando o mundo do rock do avesso.
Sua obra é multifacetada e de grande valor histórico para a culturabrasileira. O artista, que segue em plena atividade, contribuiu ao longo dos últimos 40anos com obras musicais que já foram interpretadas por grandes nomes da MPB, como Lenine, Zé Ramalho, Xangai, Elba Ramalho e Chico César, entre outros.
Os Diretores
Eduardo Consonni é psicólogo e trabalha como documentarista, ceramista e educador. Nos últimos 10 anos atua como artista nas fronteiras entre arte, política e educação. Foi integrante e cofundador do coletivo de arte e intervenção urbana PI-Política do Impossível, atuando em parceria com diversos movimentos sociais, e junto do coletivo ganhou o prêmio Interações Estéticas 2009 e 2010 da Fundação Nacional das Artes e Ministério da Cultura.
É cofundador e um dos diretores da produtora Complô e desde 2005 vem realizando documentários e desenvolvendo metodologias de ensino utilizando o audiovisual, com foco na investigação do cotidiano como fonte da poética documental. Trabalhou como educador-formador em parceria com o Instituto Acaia, o projeto “Oficinas Tela-Brasil” e o Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Rodrigo T. Marques é montador e trabalha como documentarista e educador na área do audiovisual. Formado em Comunicação Social pela PUC-SP, atuou como produtor, assistente de direção, montador e produtor de finalização em publicidade entre 2001 e 2013.
É cofundador e um dos diretores da produtora Complô que, desde 2005. Vem realizando documentários e desenvolvendo metodologias de ensino utilizando o audiovisual com foco na investigação do cotidiano como fonte da poética documental. Coordenou o curso de documentários Observatório.doc no Museu de Arte Moderna de São Paulo de 2010 a 2016.