Socialização de crianças autistas
Na hora de educar, um dos pontos mais importantes é entender que cada criança é única. Deve-se estar atento à evolução dela, respeitando limites e encorajando-a. Com as crianças onde foi identificado o TEA – Transtorno do Espectro Autista, a atenção deve ser redobrada. Mais de 70 milhões de pessoas são portadores de autismo, o que corresponde a cerca de 1% da população mundial, de acordo com a (ONU) Organização das Nações Unidas.
Ainda segundo a ONU, uma a cada 160 crianças é diagnosticada com o TEA. O transtorno tem causa neurobiológica, acarretando alterações em alguns aspectos da vida do indivíduo. O TEA pode ser diagnosticado ainda na infância e a tendência é que permaneça na adolescência e na fase adulta. Sendo assim, crianças autistas precisam receber acompanhamento médico precocemente, já que, neste período da vida, o tratamento com multiprofissionais promove resultados significativos.
Trabalhando com uma metodologia educacional sociointeracionista, o Colégio Primeiro Mundo, em João Pessoa, busca escutar e entender as crianças em todos os momentos, do âmbito emocional e ao ensino. Para Aldimar Wanderley, fundadora e diretora da escola, um trabalho conjunto e multidisciplinar é essencial. “Quando recebemos ou identificamos algum aluno autista, unimos forças com a família e com os profissionais que o acompanha, para montarmos um plano educacional individualizado (PEI) que adapte as atividades de sala de aula e de casa de acordo com a necessidade de cada criança”, contou.
A educação infantil é o primeiro passo de todo processo de aprendizagem, o que torna um bom acompanhamento, por profissionais sérios e competentes, algo indispensável. “Sabemos que os professores da educação infantil têm um papel muito importante no ensino principalmente na utilização de práticas pedagógicas que incluam todos os alunos e os ajudem no desenvolvimento de dotes comunicacionais, sociais e comportamentais, não apenas de crianças autistas. Mas, de todos os alunos”, explicou Aldimar.
Os primeiros sinais que pais e responsáveis devem ficar atentos são os chamados “marcos do desenvolvimento”. Adaptar o ensino para uma melhor compreensão de crianças com TEA é algo extremamente necessário, já que o transtorno não se manifesta de forma única. Os sinais são individuais, ou seja, cada criança vai apresentar de uma forma diferente, e algumas dão sinais de autismo. antes dos 12 meses de vida. A luta, de fato, é para que o diagnóstico seja precoce. “Ter um filho autista é percorrer num labirinto com vários desafios na expectativa de sua evolução. Não é simples e nem fácil, mas é muito gratificante cada passo conquistado por ele, ao tentar entrar e aprender viver em um mundo tão diferente do dele”, contou Vanessa Gurgel, mãe do Breno, aluno do Colégio Primeiro Mundo.
Para saber mais sobre o Colégio Primeiro Mundo, é só acessar o site https://colegio1mundo.com.br/ . O telefone é (83) 3031-4008 ou (83) 98771-4848. O Instagram é @colegio1mundo.