O estilista e designer de moda Ronaldo Fraga escolheu João Pessoa para lançar seu livro “Cadernos de Roupas – Memórias e Croquis”. O lançamento da obra será feita em dois momentos. Primeiro, no dia 15 deste mês, em um evento apenas para convidados, durante palestra, que será realizada na Estação Ciência. No dia 16, será feita uma apresentação ao público em geral, na livraria Leitura, no Manaíra Shopping. No livro, Fraga apresenta algumas de suas coleções de maior sucesso e revela segredos de seus processo criativo, por meio da apresentação dos desenhos originais das peças, feitos à mão livre.

Esta é a segunda edição do livro “Cadernos de Roupas – Memórias e Croquis”. A primeira edição, lançada no ano passado em apenas três estados – Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte – teve a tiragem de três mil exemplares esgotadas em apenas 45 dias. Como o livro esgotou bem antes do esperado, a agenda prevista para lançá-lo nas outras capitais foi cancelada. Desta vez, a tiragem será de 10 mil exemplares e todas as capitais serão contempladas com a presença do autor.

Fraga disse que tem muitos motivos para escolher João Pessoa como local de lançamento desta segunda edição. “Tenho um carinho imenso pela cidade, tenho pessoas queridas que valorizam o meu trabalho e, como estarei aqui nos dias 15 e 16 para ministrar palestra para a nova fase do projeto Sereias da Penha, então nada melhor do que lançar aqui o meu livro e, em seguida, partir para as outras capitais”, explicou o estilista.

Segundo o autor, a nova edição está recheada de novidades. Além do material original, conta com a apresentação de cinco novas coleções, uma nova capa e novos desenhos originais que compõem seu material de trabalho. “É uma edição completamente revisitada e atualizada”, reforça.

Quando ao sucesso da primeira edição, esgotada em apenas 45 dias após a publicação, Fraga atribui ao fato de que seu trabalho desperta o interesse não apenas de pessoas interessadas em moda. “O meu trabalho como designer, com croquis à mão livre, é um grande diferencial, porque hoje as pessoas recorrem ao computador e ninguém precisa mais saber desenhar”, disse Fraga, completando que os desenhos à mão livre são uma assinatura do artista e isto agrega valor ao seu trabalho.