Imagine um dos metais mais pesados e conhecidos. Ele borbulha junto com o níquel e outros elementos nas entranhas da Terra. Em nossa superfície ele é encontrado na sua forma sólida e é utilizado na indústria para os mais variados propósitos. Quando produzido em formato de peças ele, normalmente, faz parte da composição de máquinas, mas nas mãos do paraibano Márcio Pontes ele se transforma em arte. Estamos falando do ferro.

Formado em Educação Física, Márcio Pontes trabalhou muitos anos com ginástica e musculação. Inquieto não se identificou com a profissão e encontrou na arte seu refúgio e o que melhor sabe fazer. Com talento único ele cria, em formato de esculturas, peças incrivelmente belas e de personalidade. Elas contam uma história própria de desafio e de intimidade com o material.

Os primeiros contatos com o ferro e ferramentas aconteceram ainda na infância, na oficina mecânica do pai. Quando jovem Márcio e um amigo observavam em fotografias objetos confeccionados com peças de ferro. Encantado, mas intrigado ele achava que podia fazer melhor. Desafiado pelo amigo, Márcio montou sua primeira obra: uma moto. Surpreendendo a todos, inclusive a si próprio. “Eu vi aquela figura e sabia que podia fazer melhor, mas eu mesmo fiquei surpreso com o resultado“, comentou. Daí pra frente ele não parou mais, procurando, cada vez mais se aperfeiçoar e dar as suas peças à leveza que a arte merece.

Márcio é um dos vários artistas sob a consultoria do marchand, Nelson Rossiter, que trouxe para cidade de João Pessoa um conceito inovador de se consumir arte. Confira Todo esse trabalho AQUI, na edição 34 da revista digital D&A – Decoração e Arquitetura.