Reduzindo falhas e custos
Planejar, projetar e construir um empreendimento a partir de um modelo de informação que permite aos envolvidos acompanhar cada etapa do processo de maneira integrada. A ideia que parecia futurista existe e se chama BIM, ou Building Information Modeling, e tem ganhado espaço no mercado da construção civil. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a parcela de empresas que utilizam o BIM atingiu 20,6% em março de 2024, em comparação a 9,2% registrados em março de 2018. Apesar do crescimento, para a implementação significativa do BIM no Brasil ainda há um longo caminho a percorrer. “Hoje, no Brasil, se utilizam principalmente os modelos 3D, que é apenas um dos usos do BIM, mas ainda há uma dificuldade quando se fala em gestão 4D de tempo e 5D de custos”, comenta a especialista em BIM, engenheira civil e gestora de Produtos da Massai, uma das cem maiores construtoras do Brasil.
Segundo Amanda, o BIM não é só um modelo de representação gráfica, é uma metodologia de gerenciamento da construção. Entre os benefícios, estão antever possíveis conflitos de estrutura e instalação, sanar dúvidas do projeto, gerenciar custos e cronograma. “Com o BIM, conseguimos colocar especificidades de materiais que serão utilizados em cada etapa da obra e gerar cenários de qual opção terá um melhor custo-benefício a longo prazo”, ressaltou a engenheira.
Com a digitalização e otimização dos processos, a metodologia promete ser uma grande ajuda para o crescimento do setor. “O BIM, quando bem implantado e atrelado aos processos e pessoas que fazem parte da empresa, permite que todas as soluções executivas sejam resolvidas ainda na fase de projetos”, e esse é o maior benefício oferecido pelo modelo, segundo a engenheira civil. “Até pouco tempo atrás, com um sistema convencional, ocorriam algumas falhas de incompatibilidade de projetos que só seriam vistas pelo time de engenharia na hora da obra”, explicou.
Núcleo BIM – Na Massai, a metodologia começou a ser utilizada em 2019 na construção do empreendimento OMNI Life & Health, por meio de uma empresa terceirizada. Em seguida, o BIM também foi utilizado no desenvolvimento de outros empreendimentos da empresa, como o Oré Residencial, OMNI Medical e Belvedere. “Depois desse processo, entendemos que o melhor caminho seria desenvolver um braço interno que fizesse esse escopo de compatibilização BIM, e este ano demos início à implementação com um núcleo interno”, contou.
Além de Amanda Farias, o núcleo é composto por Herbert Rocha, diretor-técnico da Massai, e Felipe Franco, analista de planejamento, que hoje são responsáveis pela utilização dos modelos 3D e sistema de compatibilização, quantitativos prévios para orçamentos e alguns cenários de execução dos empreendimentos. O plano é que, em breve, a empresa expanda ainda mais o uso do BIM em seus projetos. “Daqui para a frente, todos os nossos empreendimentos serão concebidos desde o início dentro dessa metodologia”, afirmou a engenheira civil.
Amanda destaca a necessidade do setor acompanhar as tendências do mercado. “A construção civil, sem dúvidas, vive uma transformação digital e quem não acompanha está atrasado. Essa transformação já existia, mas o BIM veio para acelerar ainda mais esse processo”, certificou.
Sobre a Massai – Há 27 anos no mercado, a Massai é referência em qualidade, inovação, pontualidade e soluções para o mercado imobiliário. Atuando em João Pessoa (PB), Campina Grande (PB) e em Mossoró (RN), tem como missão prover soluções nos segmentos de inteligência de negócios, construção, incorporação e gestão de ativos (gestão de fundos imobiliários, gestão de condomínios empresariais). A Massai figura entre as cem maiores construtoras do Brasil, de acordo com o ranking nacional da INTEC, e é reconhecida por ser uma das empresas mais respeitadas e admiradas no mercado da construção civil do país. Para conhecer melhor a Massai e suas atividades, o site é https://www.massai.com.br. Outras informações podem ser conferidas no perfil do instagram @massaioficial ou pelo (83) 3044-7881.