O mercado imobiliário é dinâmico e cheio de oportunidades, e o corretor de imóveis é uma peça-chave nesse cenário. Este profissional atua como intermediário entre compradores e vendedores, ajudando na negociação de propriedades residenciais, comerciais e até rurais. Mas como é, de fato, o dia a dia de um corretor de imóveis? E o que é necessário para ingressar nessa carreira? Este mês, em que se comemora o Dia do Corretor de Imóveis, em 27 de agosto, é importante lembrar os profissionais que atuam nesta área e a evolução da profissão, que requer cada vez mais conhecimento e habilidades especificas para a área.

Rotina de Trabalho – Versátil e multifacetada, a profissão de corretor de imóveis exige uma constante atualização e contínua capacitação. Para atuar legalmente na área, é necessário obter um curso técnico em Transações Imobiliárias, que pode ser realizado de forma presencial ou online, desde que a instituição seja reconhecida pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI) ou também pode ser feito um curso superior em gestão imobiliária, que segue as mesmas regras. Após a formação, o profissional deve se registrar no CRECI da sua região para poder trabalhar. Muitos corretores começam suas carreiras em imobiliárias, onde ganham experiência e constroem uma carteira de clientes. Outros optam por trabalhar de forma autônoma.

O dia de um corretor de imóveis começa cedo e raramente termina dentro do horário comercial. Além de organizar visitas a imóveis, ele precisa estar em constante contato com clientes, seja por telefone, e-mail ou pessoalmente. É comum que grande parte do trabalho aconteça fora do escritório, em reuniões, visitas a imóveis e apresentações para potenciais compradores. O corretor pode e deve fazer plantões – porque muitos compradores só têm o final de semana para essa negociação.

Parte essencial da rotina envolve a captação de novos clientes e propriedades. Isso significa que o corretor precisa estar sempre atento ao mercado, buscando novas oportunidades e mantendo uma rede de contatos ativa. A internet também se tornou uma ferramenta crucial, seja para anunciar imóveis ou para prospectar novos clientes por meio de redes sociais e plataformas especializadas. “O corretor pode colocar anúncios nas redes sociais, como também atuar em plantão de vendas, anúncios off line. São muitas possibilidades! Depois disso, ele precisa identificar os leads (o comprador em prospeção) e saber se ele quer comprar imóvel para moradia ou investimento. Os tratamentos são bem diferentes”, pontua Gustavo Galindo, sócio-proprietário da Núcleo Consultoria Imobiliária, referência no mercado imobiliário no Nordeste e há quase uma década no mercado.

Outro cuidado do profissional é conhecer bem o produto que ele está oferencendo. “O bom corretor deve ter total conhecimento sobre idoneidade da construtora e do imóvel, e conferir a documentação, como patrimônio de afetação, registro de incorporação, regimentos internos de condomínios, entre outros. Além disso, não podemos deixar de lembrar da empatia e identificação, que o corretor deve ter com o comprador e do vendedor”, orienta Gustavo.

Evolução da profissão – Ser corretor de imóveis, segundo Gustavo, de fato, exige mais do que apenas conhecer bem as propriedades. É necessário ter habilidades de comunicação, negociação e vendas. A capacidade de ouvir e entender as necessidades dos clientes é fundamental para conseguir fechar bons negócios. Além disso, um bom corretor precisa ser organizado e saber lidar com a pressão, já que a profissão envolve lidar com expectativas altas e, muitas vezes, com prazos apertados.