Mercado favorável para arquitetos e urbanistas
Apesar do cenário de crise econômica persistente no país, as profissões têm encontrado espaço no mercado de trabalho. É o caso dos arquitetos e urbanistas, que têm tudo para se realocar, segundo afirma o professor Pier Paolo Bertuzzi Pizzolato, coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de João Pessoa. Para ele, a economia está sendo reaquecida e os investimentos em construção civil estão cada vez mais requisitados.
“João Pessoa, por ser a capital do estado e estar localizada em uma área com forte investimento turístico e especulação imobiliária, consegue absorver o arquiteto para atuar dentro de quase todas as áreas de atuação”, disse o coordenador. Entre essas áreas, por exemplo, estão as atividades em escritórios próprios (ou de outros profissionais), oportunidades em construtoras, empreiteiras, além das possibilidades de concursos em níveis federal, estadual e municipal, para realizar assessorias ou laudos periciais na construção civil e afins.
“Isso sem esquecer o projeto residencial, comercial, industrial, paisagismo, patrimônio histórico e interiores”, lembrou Pier Paolo. “A média salarial é bastante relativa, já que as atividades podem variar bastante, além do viés profissional de cada um, onde poderá encontrar o seu nicho de trabalho com valores salariais condizentes com o mercado. Apenas a título de informação, pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU, o valor médio do salário está na faixa de cinco a oito salários mínimos”, informou o professor.