“Você não precisa ter sucesso para ser feliz, mas precisa ser feliz para ter sucesso”. É o que afirma Shawn Achor, professor e pesquisador da Universidade de Harvard e autor do best seller ‘O jeito Harvard de ser Feliz’. Neste sentido, pequenas e grandes empresas têm apostado no auxílio de consultores de felicidade como meio de alcançar melhores resultados nos negócios. Isso porque, segundo estudos, colaboradores felizes rendem mais, trabalham e vivem melhor – o que reverte em bons resultados nas empresas.
“Quando nos deparamos com dados de que um cérebro no modo positivo é 31% mais produtivo e capaz de gerar vendas até 37% maiores, já conseguimos ter uma dimensão sobre a importância de termos colaboradores satisfeitos e felizes”, comenta Nadja Passamani (@nadjapassamani), consultora de felicidade, especialista em psicologia positiva e palestrante na área. Para ela, a felicidade traz mais bem-estar dentro da empresa, proporciona mais engajamento e, consequentemente, aumenta a produtividade. Desta forma, a empresa que investe no bem-estar da equipe está proporcionando benefícios pessoais e agregando valor a cultura organizacional do negócio.
De acordo com Nadja, o crescimento na busca de consultores da felicidade está diretamente ligado ao aumento da tensão ocasionado pela pandemia, assim como a necessidade de alcançar bons resultados mesmo durante o período. Segundo a especialista, o processo de trabalho do consultor é necessário para ajudar a desenvolver um clima organizacional satisfatório, entender quais as prioridades da empresa e onde há ajustes pendentes para que, a partir daí, seja possível desenvolver ações estratégicas que promovam melhorias no trabalho em alinhamento com o departamento de Recursos Humanos da empresa.
“Nas consultorias que já realizei, conseguimos resultados de melhorias na colaboração entre os colaboradores, na relação entre eles, no desempenho individual e em equipe”, conta a especialisa.
De acordo com ela, muitos profissionais assumiram cargos de gestão e novos desafios, tiveram coragem de iniciar lideranças, voltaram a estudar, passaram a praticar exercícios e buscar atividades que proporcionem bem-estar. “Esses resultados mostraram que, por meio da ciência da felicidade, é possível ampliar conhecimento, construir e fortalecer de forma mais assertiva e produtiva não apenas a empresa, mas a vida pessoal”, concluiu Nadja.