Quanto tempo levou até decidir todos os detalhes do casamento?
Começamos a planejar o casamento há um ano, porque no dia 08 de setembro foi quando nos conhecemos e aconteceu nosso primeiro beijo. Então queríamos que fosse a festa para celebrar os nossos 10 anos juntos.

Qual foi a fase mais difícil em todo esse processo?
O mais complicado foi montar a lista de convidados. São muitos conhecidos e chega nesse momento de seleção e precisamos fazer algumas escolhas devido ao espaço físico que não consegue comportar todos que queríamos convidar. Isso é muito chato de escolher.

Seu marido ajudou em quais escolhas?
O Ronaldo ajudou em cada detalhe. Desde a escolha de decoração até vestido, cor que os padrinhos iriam usar, a festa. Estivemos 100% presente em tudo, e isso foi uma vantagem muito grande para comemorar os 10 anos juntos, pois já sabemos o gosto um do outro. Pensamos na festa de comemoração dos padrinhos, uma celebração exclusiva que aconteceu um mês antes só para eles – entregamos as gravatas, alguns mimos. Então, a gente pensou em absolutamente tudo junto.

Qual era o seu objetivo para a decoração da igreja e festa?
Nosso objetivo foi trazer muita folhagem, pois nós não queríamos usar muitas flores, apesar de achar bonito. Optamos por algumas flores em vaso e muita folhagem, porque eu pensei muito no desperdício, no excesso de flores que é usado e depois descartado. Então investimos nessa ideia de folhagem mesmo, e como referência a costela de Adão, que a gente usou na nossa identidade visual, que foi elaborada pela empresa “Ninguém mais tem”. Então desde o convite à arte do menu, do site, e a nossa logomarca que é DMPS (Dias Melhores Para Sempre), pensamos nessa linguagem.

Algo não saiu conforme o planejado?
Na verdade, até superou nossas expectativas. Recebemos muitos elogios de todos os convidados, que estava tudo muito bonito, com a nossa cara. Acredito que uma festa de casamento tem que ser assim, exatamente como o perfil dos noivos e, claro, visando o bom atendimento e qualidade dos serviços para os convidados. Nós pensamos muito nisso, e não saiu nada fora do planejado.

Na cerimônia houve algum detalhe curioso, algo que você incluiu para surpreender os convidados?
Para surpreender, o meu sogro, Ronnie Von, entrou com as alianças ao som de “Pra Ser Só Minha Mulher”, que é dele, regida pela orquestra do maestro Mizuki e o coral Allegro. Foi um momento muito bonito, porque ao mesmo tempo que um pai abençoa a união do filho, ele também é homenageado com a música e entra com as nossas alianças amarradas na flor de Lis, que é o símbolo muito forte pra gente. Então foi um momento que muitos convidados ficaram emocionados.
Durante as preparações, fizemos ainda um ensaio no Hotel Blue Tree e foi incrível! Ficaram todos hospedados no local. Ainda tem a sandália que usei no casamento, feita exclusivamente para mim pela Di Pollini Donna.

Quais foram suas referências para o casamento?
Busquei referências em folhagens. Começando também pelo meu vestido, que pensei em uma coisa luxuosa, mas que ao mesmo tempo fosse simples. Isso foi desde o vestido até a festa. Tivemos detalhes muito bonitos, mas não foi nada daquela coisa muito “pomposa”. Meu vestido foi branco, liso, sem bordados e nada. Ele foi feito pelo Lucas Anderi e com muito tecido, do meu gosto, teve fenda, decote. Temos que ser a noiva do jeito que somos. Não é um fantasia de noiva, é um vestido que tem que levar nossas características.

Quem auxiliou você nesse processo?
A Andrea Guimarães foi responsável por toda decoração, todas as ideias e escolha de fornecedores. Desde que a gente pensou em comemorar esta data, pensamos no nome dela, primeiro por ser amiga e segundo por ser uma referência em criatividade e festas bacanas. Então tudo aconteceu muito perfeito, não tem nada que saiu fora. E esta organização toda ficou por conta dela. Para a decoração da igreja, o responsável foi o Kenzo.

Você precisou abrir mão de alguma coisa na organização da cerimônia?
Não, não abri mão de nada. Foi tudo exatamente como planejamos.

Quais as cores base para a celebração?
Para as cores da celebração, nós quisemos tudo muito verde, muita folhagem e poucas flores. E isso foi na igreja e na festa. Garantimos nossa identidade visual em tudo.

Quem teve a ideia de escrever no sapato “amo ela”?
A ideia de escrever no sapato foi dele. Foi uma surpresa, porque eu não vi antes. Quando ele ajoelhou para a benção, todo mundo da igreja começou a rir e eu não entendi nada, só fui olhar depois. Achei muito bonito