Top da estação
Com capa e ensaio exclusivos para ELLE, Bella Hadid, a top do momento, inaugura seus primeiros trabalhos no Brasil. A modelo, que aos 17 anos mudou-se para Nova York e passou a estrelar desfiles e editoriais, além de campanhas de marcas como Balmain, Topshop e Victoria’s Secret, fala sobre os ônus e bônus da vida no mundo da moda.
“Trabalhar é difícil e cansativo. Mas lidar com pessoas tão maravilhosas, que me apoiam, entendem a situação e são boas comigo, tem me ajudado muito a superar os dias mais difíceis. A moda me faz pensar positivo”, referindo-se as limitações que a doença de Lyme lhe causa.
Aos 19 anos, ela faz questão de se envolver em campanhas de prevenção da doença, que é transmitida pela picada de um tipo de carrapato e que, se não tratada, pode causar graves problemas neurológicos, musculares e cardíacos. E conta também com o apoio da mãe, a designer de interiores Yolanda Foster, que também contraiu Lyme, e a irmã Gigi, também modelo, que a levou para as passarelas.
“O tratamento é muito intenso e, no meu caso, os antibióticos não funcionaram. Além de todos os procedimentos que tenho de fazer, tomo os medicamentos na veia sempre que posso. Mesmo assim, são 15 pílulas duas vezes por dia”, explica.
Apesar dos percalços, Bella viu na moda um incentivo a mais para lutar. “O que aprendi no último ano não teria chegado a mim se não fosse pela generosidade das pessoas incríveis que conheci. Quero trabalhar com moda para sempre.”
Além dos holofotes nas passarelas e editoriais, a modelo também ganhou destaque estrelando um dos videoclipes do namorado, o rapper revelação The Weeknd e precisou rever suas ações nas redes sociais. “Fiquei mais reservada em relação ao que posto no Instagram. Costumava publicar fotos do meu dia a dia, mas acho que, se você abre muito sua vida para o público, acaba dando mais margem aos haters. Tento não ler os comentários e sempre mantenho em mente que a maior parte do que acontece nas redes sociais não é a vida real.”