Arte no Grito Rock João Pessoa
A 11ª edição do Grito Rock João Pessoa tem abertura oficial nesta sexta-feira (30), às 21h, no Centro Cultural Espaço Mundo, localizado na Praça Anthenor Navarro, Centro Histórico da capital paraibana, com a vernissage da Expo.Grito. A mostra tem como objetivo estimular a divulgação e circulação de novos artistas das artes visuais. A curadoria deste ano selecionou cinco propostas de artistas visuais paraibanos ou radicados na Paraíba. São eles: Monogamy Art, Ragner Batista, Bea B., Jussara Batista e Gi Ismael (foto). A noite tem ainda apresentação do duo eletrônico D_M_G e a entrada é gratuita.
Formado pelos músicos Rieg Rodig e Daniel Jesi, o D_M_G surgiu em 2014, em João Pessoa, com a proposta de unir as batidas da música eletrônica com samplers visuais e interações com espaço onde a performance ao vivo é feita. A dupla participa do selo T U N T S T U M e tem músicas compostas por meio de mashups de músicas modernas do mundo pop, de trilhas sonoras de filmes antigos, de bandas locais e de improvisos, criadas em uma experiência espontânea e autoral.
No Espaço Mundo, a exposição fica disponível ao público da abertura do Grito Rock (30/03 às 21h) até o dia 27 de abril, com visitações diárias das 11h às 15h, de segunda a sexta, e das 20h às 2h, nas sextas e sábados.
Sobre os artistas da Expo.Grito 2018
Monogamy Art são Maruxo e Talita Sami, casal de nipo-brasileiros ilustradores e artistas gráficos. Segundo Maruxo, “a proposta para a exposição nasceu em um zine”, compilando a busca por “representar o que acreditamos ser o nosso ciclo da vida”. Essa coleção foi batizada de (Re)Florecer.
Ragner Batista é designer profissional com passagem em várias agências de publicidade e propaganda na capital. Suas peças captam momentos que, ironicamente, conseguem ser únicos e repetitivos ao longo de nossas vidas. Dessa maneira, a proposta visual Os caminhos ilusórios de um amor apresenta, num ciclo, a visão de que “às vezes nós admiramos e nos apaixonamos por alguém, acreditando que aquilo vai durar para sempre.”, comenta o autor, num certo tom de melancolia. “A realidade é que aquilo nunca existiu”, finaliza.
Beatriz Barros, a Bea B., traz a proposta intitulada Body, um estudo do corpo feminino. A artista começou sua trajetória em meados de 2013, quando ainda levava os desenhos como um hobby. Com o passar do tempo, desenvolveu gosto também pela pintura e aprofundou sua técnica e sua temática: as questões relacionadas às mulheres. É a segunda vez que a artista participa da mostra.
Jussara Batista é pintora. Estreante na Expo.Grito, sua obras em acrílico sobre tela buscam “mostrar a ligação do ser humano com a natureza e o universo, ressaltando nossa pequenez diante de tal grandiosidade e beleza”, comenta a artista.. O conjunto de suas peças é intitulado Conexão.
A fotógrafa Gi Ismael completa a lista de selecionados da mostra deste ano. Estudante de jornalismo, Gi entrou em contato com fotografia ainda na faculdade. Sua proposta, intitulada Clepsidra, traz fotografias de pessoas em seu cotidiano. Segundo o músico e escritor Yuri da Costa, que assina a apresentação do trabalho da fotógrafa, Gi Ismael consegue captar, “entre extremos e instrumentos, esses fantásticos seres humanos”.