“Ao gosto” do paciente
Quando estamos doentes, geralmente, perdemos logo o apetite e não achamos a comida muito atrativa. É natural, pois muitas vezes, o olfato e o paladar podem estar afetados pela doença e pelo tratamento. Por isso, a alimentação servida em um hospital deve ser bem apresentável, apetitosa e saudável. Esse é o desafio da equipe de nutrição dos hospitais próprios da Unimed João Pessoa, maior plano de saúde do Estado: oferecer um cardápio saboroso e adequado “ao gosto” do paciente.
Para se ter uma ideia, no Hospital Alberto Urquiza Wanderley são servidas, em média, 11 mil refeições aos pacientes mensalmente. Cada um tem suas preferências e particularidades, e a equipe nutricional proporciona aos atendidos uma refeição de qualidade, com variedade de alimentos e temperos naturais, deixando as preparações mais saborosas possível. No Hospital Pediátrico Moacir Dantas, existe um cuidado ainda maior: as refeições são preparadas com um toque especial para agradar o público infantil.
Padrões de dieta – No Hospital Alberto Urquiza, são 16 padrões de dieta estabelecidos, mas isso não quer dizer que apenas essas opções são oferecidas aos pacientes. “Atendemos de forma individualizada cada um dos nossos pacientes. Há uma conversa com ele ou coma família para ele saber se é intolerante ou não gosta de determinado alimento, para que esses pedidos sejam atendidos”, contou a nutricionista Karine Raulino, supervisora de Nutrição e Produção do Hospital Alberto Urquiza Wanderley.
A professora Julianna Regina de Sales afirmou que sempre teve um certo preconceito com comida de hospital, mas que a experiência na Unimed João Pessoa fez ela mudar de ideia. “A comida é realmente saborosa, a gente sente o gosto. Além disso, gostei do cuidado que tiveram de perguntar o que eu gosto de comer, se tinha alguma restrição. Falei que não gostava de melão e trocaram minha fruta por outra. Nos sentimos cuidados”, ressaltou.
E quem disse que a dieta de hospital não pode ser quebrada? Que o diga o funcionário público Ênio Barros. Ele passou 82 dias internado e teve restrições alimentares impostas pelo próprio quadro de saúde. Mas, no dia do seu aniversário veio a surpresa: médico, nutricionista e fonoaudióloga “liberaram” para que ele pudesse comer um pedaço de bolo de festa. O alimento foi preparado com cuidado, e o paciente pode provar como é doce o sabor da recuperação.