Riscos e cuidados
Com a aproximação do verão, aumenta a procura pelos procedimentos estéticos. Mas toda intervenção deve ser feita com profissionais capacitados. Recentemente, vários casos de cirurgias plásticas realizadas em locais inapropriados e com profissionais não capacitados, levaram pacientes à morte, em todo o país.
A orientação é sempre checar se o médico responsável pelo procedimento tem cadastro ativo no Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado. Além disso, recomenda-se buscar profissionais com especialização na área e, de preferência, afiliados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), além de verificar se o procedimento será feito em ambiente adequado, com todo o aparato necessário, com centro cirúrgico ou suporte para o caso de situações adversas.
Para o cirurgião plástico Dr. Tarcísio Guerra, membro da SBCP, é muito importante pesquisar antes de escolher o profissional para obter os melhores resultados e não colocar a vida em risco. “É recomendado verificar semprequais as técnicas mais modernas e seguras, qual será a estrutura hospitalar oferecida e os materiais de suporte”, orienta.
Neste período, os procedimentos mais procurados são lipoaspirações e implantes mamários. Para Dr. Tarcísio Guerra, que esteve no último mês na Colômbia, onde aconteceram os avanços mais recentes em lipoaspiração, as técnicas mais modernas garantem maior segurança, melhores resultados e uma recuperação mais rápida.
Quanto aos implantes mamários, ele garante que, embora muitas pacientes desejem colocar grandes volumes, é preciso que o cirurgião plástico as oriente corretamente e estabeleça os limites que o corpo dela irá suportar, caso contrário, muitas complicações podem surgir no pós-operatório ou meses depois. “Há muito tempo, sabemos que os implantes precisam ser indicados individualmente de acordo com cada biotipo, porque as pessoas são diferentes, apresentam estrutura óssea e elasticidade da pele diferente e isso precisa ser levado em consideração. E esse é um dos pontos que mais se deve orientar e mesmo educar às pacientes,” afirma Tarcísio Guerra.