Revista Parahyba Judiciária
A Justiça Federal na Paraíba (JFPB) realizou, na sexta-feira (21), no auditório do edifício-sede do órgão, em João Pessoa, a solenidade de lançamento do XI Volume da Revista Parahyba Judiciária. A publicação, que tem como tema “Organizações Criminosas, Corrupção e Lavagem de Dinheiro”, apresenta 19 artigos científicos de magistrados, membros do Ministério Público, professores universitários e advogados. Diversas autoridades participaram do evento, entre elas o desembargador federal Rogério Fialho; o diretor do Foro da JFPB, juiz federal Bruno Teixeira de Paiva, e o diretor da Revista, juiz federal Bianor Arruda. Os artistas plásticos Flávio Tavares e Raul Córdula (autor da obra que ilustra a capa da publicação) também participaram do lançamento.
Em seu discurso, o diretor do Foro destacou a relevância da Revista para a sociedade. “A Parahyba Judiciária sempre aborda assuntos importantes para o desenvolvimento social, a exemplo do que mostra neste volume, tratando das organizações criminosas, corrupção e lavagem de dinheiro, temas que merecem uma atenção mais cuidadosa nos dias de hoje”, disse o juiz federal Bruno Teixeira de Paiva.
O diretor da Revista, juiz federal Bianor Arruda Bezerra Neto, também ressaltou o valor da publicação. “A Revista estimula o debate sobre temas que fazem parte do nosso dia a dia e importam não só ao meio jurídico, mas a todos os cidadãos, que estão exercendo maior consciência política”, disse.
O desembargador federal Rogério Fialho falou sobre a relação do Direito com as manifestações culturais. “O Direito é cultura, assim como as artes plásticas, por exemplo, e é importante essa comunicação dos diversos segmentos. A Justiça Federal se propõe a ser esse meio de diálogo entre Judiciário, a sociedade civil e os meios culturais”, discursou.
Na solenidade, o artista plástico que assina a capa da Revista foi homenageado por Flávio Tavares, que lembrou momentos marcantes de sua carreira. Raúl Córdula agradeceu a homenagem e a oportunidade de retratar a sua visão sobre a Justiça na capa da Parahyba Judiciária. “São visões do universo, que fazem analogia aos opostos e, para mim, o Direito tem essas características, de profundo interesse pelo inverso. A principal questão do Direito para mim é a dúvida e, por isso, intitulei a obra com o nome de Justiça Entorpecente”, explicou.