A abertura do Festival
Ao unir duas propostas – a música e a inclusão social pela via artística –, foi dada a largada neste domingo (29) a terceira edição do Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa. A apresentação da Orquestra Infantojuvenil de Cordas do Projeto Ação Social pela Música do Brasil reuniu um expressivo público para assistir ao concerto, que começou às 19h, no adro da Igreja São Francisco. O prefeito Luciano Cartaxo prestigiou as apresentações da primeira noite do Festival, acompanhado da Primeira-Dama Maísa Cartaxo, de Viviane Senna (presidente do Instituto Ayrton Senna) e de assessores.
A orquestra, fruto de um projeto nacional que fundou o seu nono núcleo no Alto do Mateus, tocou “Meu lanchinho”, tradicional música francesa, “Hilarity” (Norman Ward), a cantiga de roda “Estrelinha” e finalizou com “Noite Feliz”.
“O festival é a tradução do reconhecimento do potencial que a Capital tem para a música erudita. Neste ano, liga o imenso alcance social gestado no projeto Ação Social pela Música do Brasil à experiência dos solistas e da nossa orquestra própria. Um ganho cultural significativo para a cidade”, declarou o prefeito Luciano Cartaxo.
Logo em seguida, se apresentou a Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa, que sob a regência do maestro Laércio Sinhorelli Diniz, trouxe os dois primeiros solistas internacionais convidados – os violinistas holandeses Joris van Rijn e Noa Wildschut, uma das homenageadas do ano – para tocar a “Dança Eslava” Op. 72 n° 2, peça de Dvo?ák, a “Dança das Horas”, da ópera La Gioconda (A. Ponchielli), e as “Árias Ciganas”, obra mais célebre do compositor espanhol Pablo de Sarasate (1844-1908). A composição se destaca pelo fácil apelo melódico, brilho e difícil técnica – comparável a obras de um Liszt ou Paganini.
O festival segue até o sábado, dia 05 de dezembro, com uma média de quatro concertos diários (23 no total) circulando pelas principais igrejas históricas da cidade.